sábado, 29 de fevereiro de 2020

Caras ou Coronas... ou como ser português é uma infecção crónica

Mais uma vez, parece que os dirigentes públicos deste país desconhecem os seus compatriotas: na sua forma mais crua de ser (viver, pensar, sentir, etc.). Se assim não fosse, nesta sua recente entrevista ao Expresso, Graça Freitas, directora geral de Saúde, teria sido muito mais comedida no relacionamento dos números do CoronaVírus, tal como, aliás, acaba de fazer, há momentos, em conferência de imprensa onde emendou "afasto a hipótese de o novo coronavírus vir a infectar um milhão de portugueses, já que os dados que existem neste momento vindos da China são "mais favoráveis". 
O problema é que ao actual clima de desestabilização política, liderado pelos desesperados  ressabiados-do-centro-direita português, aproveita este desconhecimento sociológico para dar asas ao seu oportunismo político-ideológico, logo explorado, também, por razões de natureza mercantilista e não só, como fez o jornal Expresso ao manobrar os dados da comunicação oficial e, legitimamente, optar antes pelo pior dos números para a sua cacha alarmista: Graça Freitas (DGS)admite um milhão de infetados pelo Codiv19 em Portugal.
E é este o nosso País, crónica e historicamente infectado - pelo povo que somos, os partidos de que dispomos, os políticos que neles militam, os governantes que nos impõem e a comunicação social que temos.
A vacina, sabe-se, passa pela massificação da Educação e Cultura . Mas sempre temos
(todos) preferido(...) os antibióticos de ocasião disponibilizados pelos lobbies da saúde político-partidária, sempre mais interessada nos seus patronos que no real bem estar das gentes, o que, fundamentalmente, passa por cada um saber como viver e à sua escolha.    

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