O estado (de emergência) a que isto nos obriga tem destas coisas: dá-nos tempo - coisa que, dantes, nunca tínhamos ou não queríamos ter...
Foi nessa descuidada, aleatória e salutar ocupação do tempo (agora) livre que (re)encontrei os Beatles e, consequentemente, John Lennon - ouvindo alguns dos seus mais deliciosos temas dos "anos setenta".
Não sei se por fixação nos seus eternos "Imagine", "Mother", Woman" e "Stand by me" ou se pela desmemoriação natural que me agride em crescendo, a verdade é que não me recordo de alguma vez ter dado pela existência da música que hoje aqui deixo, com um tema (ISOLATION) tão actual e que nos fala sobre o sentimento de solidão que se pode sentir num mundo tão cheio de multidões - agora temerosas, semi-perdidas, mas que às vezes pode ser tão agressivo com o indivíduo.
Não sei se por fixação nos seus eternos "Imagine", "Mother", Woman" e "Stand by me" ou se pela desmemoriação natural que me agride em crescendo, a verdade é que não me recordo de alguma vez ter dado pela existência da música que hoje aqui deixo, com um tema (ISOLATION) tão actual e que nos fala sobre o sentimento de solidão que se pode sentir num mundo tão cheio de multidões - agora temerosas, semi-perdidas, mas que às vezes pode ser tão agressivo com o indivíduo.
Termino com a premonição de Lennon (Out/1970):
"The sun will never disappear
But the world may not have many years"
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