segunda-feira, 10 de março de 2008

AVISO À NAVEGAÇÃO

“Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada.

Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.

E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.”


1 comentário:

Anónimo disse...

Conheço.
Gabo-te o (bom) gosto.
abrç
Jacinto