Aquele seria o nosso primeiro encontro. Fora eu que o marcara, mas nem isso me dava mais serenidade, antes pelo contrário; primeira vez é sempre primeira vez e nem a leitura transversal de duas ou três revistas do século passado ou o cigarro fumado à sucapa alteraram o meu estado de alma.
E foi nesta agonia que, sem querer, reparei no livro que espreitava por baixo do cadeirão onde me sentara. Do título já não me recordo, mas Jorge Luis Borges era o autor e a necessidade de aliviar ideias era tanta que comecei a lê-lo e a sentir, ao mesmo tempo, vontade de ali e assim ficar, agarrado à terapia daquelas palavras tão bem escolhidas.
De repente, a porta abriu-se e deixou que Teresa entrasse na sala e me cumprimentasse, misturando um beijo fugidio com um olhar meio agradecido, atirando-me: "- Ah encontrou o Borges, que bom! vamos?"
Foi assim que, (n)um dia, conheci dois amigos para sempre:Teresa e JLBorges.
E foi nesta agonia que, sem querer, reparei no livro que espreitava por baixo do cadeirão onde me sentara. Do título já não me recordo, mas Jorge Luis Borges era o autor e a necessidade de aliviar ideias era tanta que comecei a lê-lo e a sentir, ao mesmo tempo, vontade de ali e assim ficar, agarrado à terapia daquelas palavras tão bem escolhidas.
De repente, a porta abriu-se e deixou que Teresa entrasse na sala e me cumprimentasse, misturando um beijo fugidio com um olhar meio agradecido, atirando-me: "- Ah encontrou o Borges, que bom! vamos?"
Foi assim que, (n)um dia, conheci dois amigos para sempre:Teresa e JLBorges.
Há dias de sorte!
1 comentário:
bonito, primaço!
as férias estão a fazer-te poeta?
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