A minha paixão por Fernanda Câncio já vem do tempo em que teve a "coragem" de dar com os pés ao Zé Sócrates, era ele ainda menino querido desta nação valente a quem todos e tod@s bajulavam - qual guru daquelas seitas religiosas que prometem a felicidade eterna.
Esta relação (sem nada de libidinoso, apesar de tudo) com altos e baixos, porque nem sempre concordante, recebeu há poucos dias um valente sopro de admiração quando Fernanda, no Diário de Notícias, no artigo de opinião A falta que faz gritar, considera António Borges "... sem dúvida um prodígio de rapidez... ao impor as suas ideias ao País e aplicá-las sem se submeter à prova das urnas, e ser ministro sem nenhuma das desvantagens - da baixa retribuição à interdição de flagrantes conflitos de interesses e ao escrutínio público..." concluíndo: "Que isto suceda, sem escândalo, no País onde se exige a responsáveis políticos um período de nojo de três anos antes de trabalharem no sector que tutelavam só pode levar-nos a concluir que andamos muito lentos - parados, mesmo. A precisar de uma boa gritaria."
É então que ocorre perguntar-me: como é que esta gaja podia dormir com o Sócrates? (dizia Freud: "é quase impossível conciliar as exigências do instinto sexual com as da civilização").
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