Belmiro de Azevedo, reiterando há poucos dias o amor incondicional que tem pelos portugueses, especialmente pelos que (ainda) trabalham, afirmou que "os alemães fazem três ou quatro vezes mais do que os portugueses".
Numa primeira análise, achei que o senhor SONAE estaria a cometer uma tremenda injustiça para com aqueles que, só em 2013, (segundo a revista Forbes) fizeram com que a sua fortuna pessoal passasse de 1.050 milhões para 2.500 milhões de dólares
No entanto, lembrei-me da verdadeira razão para tamanha ignomínia. Elementar e fácil. Basta saber a tabuada (ou manusear uma calculadora):
- Se em vez de produzir 1, o português produzisse 3 (dou de barato a diferença duvidosa para 4) o senhor Belmiro de Azevedo TRIPLICARIA o seu lucro do ano transacto. Ou seja, em vez de 2.500 milhões teria uma fortuna de 5.400 milhões de dólares - o que lhe daria para saltar do 687º para o 263º lugar da lista das maiores fortunas do mundo.
Ora, como diria Calimero, deixar de ganhar 2.900 milhões de dólares num ano... é uma injustiça, não é?
Então o senhor Belmiro tem ou não razão para chamar preguiçosos aos portugueses?
Mas o que os portugueses lhe chamaram depois de sabida esta blasfémia também não lhe assenta mal, pois não?
Então o senhor Belmiro tem ou não razão para chamar preguiçosos aos portugueses?
Mas o que os portugueses lhe chamaram depois de sabida esta blasfémia também não lhe assenta mal, pois não?
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