segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O insustentável ar que respiramos


Em Portugal o ar tresanda. Irrespirável.
Principalmente, desde o início do século XXI, a corrupção, o favorecimento, a facilitação e o peculato concentraram-se numa bactéria: a semvergonhice, que, qual legionella, se tem propagado pelas instituições públicas e privadas, infectando-as definitiva e irremediavelmente.
As mais recentes evidências BES e PT somadas às dos ministérios da Educação, Justiça e Administração Interna, serão só a ponta do iceberg que vem gelando a esperança dos portugueses num Futuro melhor.
Por isso é que Cavaco Silva, numa atitude conivente por inacção, não pode continuar usar a máscara contra esta infecção em que o país agoniza. O presidente da República não pode dizer que as eleições serão apenas no prazo previsto legalmente, porque, de facto, há um cúmulo de situações que demonstram bem o desgaste de quem Governa e os prejuízos económicos e sociais daí resultantes. 
A jura do Presidente em cumprir a Constituição implica respeitar os Portugueses. Ora, o que hoje se passa na área governativa é mau de mais para não se (pelo menos, tentar) remediar.
Se não demitir este governo, Cavaco Silva , desrespeita a Constituição, o País, os Portugueses e o Presidente da República...

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