Perante o súbito silêncio de quem o ouvia, e percebendo que havia ali um mal-entendido, achou por bem repetir que “na China não havia santos, só putas”. E como a cara de espanto dos convivas se acentuava, desenvolveu: “Putas, putas, muitas putas. Na China, só putas, não santos”.
Embaraço geral. Subitamente, alguém mais sensível às diferenças
fonéticas entre as línguas percebeu que o senhor queria dizer “budas”.
Sim, na China há muitos budas, só budas, não há santos, é um facto.
Isto ocorreu há uns anos. Se fosse hoje, nem o chinês teria tanta dificuldade em fazer-se entender, nem os portugueses concordariam com a imaculada predominância local, face ao inumerável aparecimento diário de cada vez mais filhos das ditas cujas por esse país fora...
Sem comentários:
Enviar um comentário