Para um dia invernoso como o de hoje.
Basta clicar. Respeitem as instruções. Divirtam-se !
“O Estado deverá encaixar mais de 120 milhões de euros nos próximos três anos, em resultado da utilização do aval estatal por parte dos três maiores bancos portugueses. Consoante o valor das comissões a pagar por cada instituição, os cofres públicos poderão mesmo arrecadar até 150 milhões de euros ao longo dos próximos três anos.
Este montante corresponde apenas às comissões a pagar pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), Banco Comercial Português (BCP) e Banco Espírito Santo (BES) relativamente às emissões para as quais já foi solicitada a utilização do aval.”
Esta boa notícia, hoje veiculada pelo Jornal de Negócios, deveria ser considerada a "notícia da semana". Porquê ?
Porque a comunicação social tem andado a assustar (mais) os portugueses com a sua responsabilidade individual nas recentes manobras financeiras do Estado, nomeadamente, na cobertura de empréstimos à Banca.
A EPUL quer despedir funcionário por reenviar e-mail sobre Obama
Esta imagem divulgada pelo funcionário foi considerada ofensiva e xenófoba pela administração da EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa), avança o jornal Público. Segundo a nota de culpa enviada pela advogada da empresa, o e-mail é «particularmente grave» devido ao seu «conteúdo racista».
Agora sim, damos a volta a isto!
Agora sim, há pernas para andar!
Agora sim, eu sinto o optimismo!
Vamos em frente, ninguém nos vai parar!
Agora não, que é hora do almoço…
Agora não, que é hora do jantar…
Agora não, que eu acho que não posso…
Amanhã vou trabalhar…
Agora sim, temos a força toda!
Agora sim, há fé neste querer!
Agora sim, só vejo gente boa!
Vamos em frente e havemos vencer!
Agora não, que me dói a barriga…
Agora não, dizem que vai chover…
Agora não, que joga o Benfica…
e eu tenho mais que fazer…
Agora sim, cantamos com vontade!
Agora sim, eu sinto a união!
Agora sim, já ouço a liberdade!
Vamos em frente, é esta a direcção!
Agora não, que falta um impresso…
Agora não, que o meu pai não quer…
Agora não, que há engarrafamentos…
Vão sem mim, que eu vou lá ter…
"Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso.
Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças , de protecções e lavagens , de corporações e famílias , de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa!" (Clara Ferreira Alves - "Expresso")
Por este caminho - excelentemente articulado por Clara F. ALves - o caso BPN estará condenado a vender jornais, tempos de antena partidária, a estéreis horas de discussão parlamentar, e mais umas não sei quantas "diversões" que, no final, apenas lhe servirão como cortina de fumo. Porque, quando chegar a hora de fazer funcionar a balança da Justiça, já não haverá crime nem culpáveis. Apenas defraudados ... nós - os contribuintes doimpostos que, provávelmente, irão ser utilizados para salvar a falência de uma empresa de negócios escuros.