segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nem com o volkswagen lá vou

A pouca simpatia que nutro pela Alemanha terá começado (aos quadradinhos) sentado no spitfire MkV do major Alvega na sua luta diária contra os messerschmitt Bf109 da força aérea hitleriana. Antipatia que, naturalmente, foi crescendo com o conhecimento das atrocidades cometidas pelos nazis em nome dos ideais nacionalistas de um tal Adolfo de ascendência duvidosa, como ainda hoje e aqui a história questiona.
É claro que este "desamor" não impediu o reconhecimento do valor do povo alemão na reconstrução do seu país, especialmente a sócio-económica.
Mas, ainda assim, nunca fui grande consumidor da coisa alemã - nem mesmo os seus Audis, Mercedes ou Porsches me despertavam qualquer (óbvio) apetite.
No entanto, o ano passado, os seus rigor e supremacia técnica no ramo automóvel levaram-me a admitir um clima pró. E, vai daí, experimentei-os com um Volkswagen.
E, (com diz o anúncio) mudasti?
Mudar, mudar como? - então depois da hipocrisia ariana se evidenciar cada vez mais na crise da União Europeia e de hoje ter levado à demissão do presidente da república alemã por falar verdade, o que é que mudou?
Provavelmente, o muro !

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