Ontem, no cumprimento muito próprio da minha (enviezada) maneira de ser católico, assisti a uma homilia tão infelizmente fácil de pregar, como infelizmente fácil de concordar - tais são os males que nos afligem - orientada para o despertar dos presentes e a sua participação efectiva na vida da sua comunidade, concluída com uma das mais belas orações da minha Igreja da autoria de Francisco Assis (o santo, não o deputado socialista):
"Senhor,
Faz-me instrumento da tua paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver duvida, que leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Faz que procure mais consolar, que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna."
Não é só uma questão de Fé, pois não?
Sem comentários:
Enviar um comentário