Ontem, perdi a cabeça (e 25 €) e fui presenciar as intervenções dos líderes dos principais partidos concorrentes às próximas eleições legislativas.
Dado o tema da conferência (Europa e Política Fiscal) confesso que as expectativas de lhes ouvir algo de novo eram manifestamente reduzidas. Por isso, não me admirei com a transformação em tempo de antena feita por todos, exceptuando Jerónimo de Sousa que, com a sua habitual leitura de comunicado, consegue sempre desinteressar grande parte de uma audiência em hora pós-almoço.
Naturalmente que Sócrates foi quem mais exagerou na estratégia. Passos Coelho foi quem mais prometeu (como lhe é exigido), Louçã continua a facilitar soluções que, sabe, nunca resolverão nada e Paulo Portas, agora naquele seu estilo tipo professor a semi-soletrar palavras para um ditado, lá vai disfarçando na sua eloquência o miserabilismo programático do CDS/PP.
Com esta gestão do tempo de antena disponibilizado pela TSF/DN/OTOC, pouco ou nada de interessante foi afirmado no CCB.
Exceptuando a "história do gato" do comentador/SIC José Gomes Ferreira:
- "Fui à loja comprar ração para o gato. Como havia duas qualidades disponíveis, (uma de origem nacional, outra alemã) liguei à minha mulher para saber qual deveria comprar. Respondeu-me: Não tragas a portuguesa, que o gato não a come; só quer a ração alemã."
Fiquem sabendo, meus amigos: esta foi a intervenção mais aplaudida da conferência.
Naturalmente que Sócrates foi quem mais exagerou na estratégia. Passos Coelho foi quem mais prometeu (como lhe é exigido), Louçã continua a facilitar soluções que, sabe, nunca resolverão nada e Paulo Portas, agora naquele seu estilo tipo professor a semi-soletrar palavras para um ditado, lá vai disfarçando na sua eloquência o miserabilismo programático do CDS/PP.
Com esta gestão do tempo de antena disponibilizado pela TSF/DN/OTOC, pouco ou nada de interessante foi afirmado no CCB.
Exceptuando a "história do gato" do comentador/SIC José Gomes Ferreira:
- "Fui à loja comprar ração para o gato. Como havia duas qualidades disponíveis, (uma de origem nacional, outra alemã) liguei à minha mulher para saber qual deveria comprar. Respondeu-me: Não tragas a portuguesa, que o gato não a come; só quer a ração alemã."
Fiquem sabendo, meus amigos: esta foi a intervenção mais aplaudida da conferência.
Está tudo dito, não está?
1 comentário:
Caro Zé
De facto a ração portuguesa pode não ser a mais digerivel pelo bichaninho mas, gato meu ou come ração nacional ou não come nada.
Agora (desde há mais de um ano)dei comigo a só comprar produtos cujos códigos de barras comecem por 560...
Não quero dar de comer aos "simpáticos alemães, e afins, que nos "ajudam" com empréstimos com juros de 6%!
Um abraço
Francisco Salvador
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