quinta-feira, 19 de maio de 2011

Olh@ o g@lo

No dia (17/05) em que o mundo comemorava o Dia Internacional contra a Homofobia, no dia internacionalmente escolhido para dar a entender que "diferente não é errado e igual não é certo" o psiquiatra Fernando Almeida lançou para a arena do preconceito nacional a notícia de que há um líder político que é homossexual, logo seguida de: "não vou dizer quem é mas é do domínio público".
Ora aqui está, a poucos dias das eleições legislativas, a informação complementar ao já-mais-qu'esclarecido eleitorado português que poderá ditar o vencedor.
Sim, porque manda a tradição nacional que votar num mentiroso compulsivo, num troca-tintas de cartola, num leitor de comunicados ou num proletário mãos-de-fada é uma coisa; outra coisa é votar num (para ser respeituoso) maricas - mesmo que ande por aí a insinuar-se como o mais sério e honesto candidato a salvador da pátria.
Verdade seja dita que neste contexto, ultimamente, os portugueses têm dado provas de uma maturidade intelectual que às vezes lhes parece faltar noutras matérias. Mas, um recado tão homofóbico como este, lançado no ambiente tenso por que passa a presente campanha eleitoral, não será tão ingénuo quanto possa parecer.
Pior que isto, só falar dele nas homilias dominicais ou nas feiras e mercados.

3 comentários:

Anónimo disse...

És um malandreco.
És, És !





Paulinho.

Unknown disse...

Eu não acredito no Acaso em circunstância alguma. Então se for na política, estamos conversados.
Nem sei como nestas eleições não falaram de Camarate...
Um abração

Anónimo disse...

"Há um líder político que é homossexual?"

Eu que não sou muito bom a matemática conto dois!