Há coisa de uma semana, na Biblioteca Municipal, perante uma dúzia de colegas da Oficina de Escrita Criativa, fui desafiado a revelar uma das coisas que eu menos gostasse.
A minha resposta, talvez condicionada pelo ambiente cultural envolvente, foi a Ignorância - pensando na forma desprezível como a Educação e Cultura continuam a ser ministradas às gentes portuguesas, com os resultados que se conhecem sempre que são tornadas públicas contas estatísticas e inquéritos feitos.
Naturalmente, a política tem aqui cabimento. E, apesar do respeito que sempre dou a TODAS as opiniões, passados 40 anos sobre o fim(?) do regime salazarento acho que continua a haver muito dessaber político por esse país fora e, pior, há multidões a deixarem que outros pensem, raciocinem e ajam por si.
Talvez por recusar este culto, acreditem ou não, nunca perdi mais que um minuto a ver/ouvir os comentários semanais de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI. (tal como, aliás, mais recentemente, os de Marques Mendes e de José Sócrates).
Como bloguista, é claro que não ignoro os reflexos seguintes aos comentários de tão nobres artífices de opinião, cuja teorias políticas, levadas à prática, tão fracos resultados deram.
Aliás, é de uma dessas ressacas marcelistas que hoje aqui trato, ilustrando-a com a forma (nojenta) que já me causam o BPN, os seus apóstolos e Pilatos a quem toda a gente, parece, querer dar toalhas.
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