
Se a toda esta preparação
psicológica juntarmos o desconforto de oito horas em pé no meio de 90.000(?)
pessoas, a desinteressante (e vergonhosamente desinteressada) actuação de Rui
Veloso, as músicas-a-papel-químico dos
Xutos & Pontapés e o arrefecimento nocturno que a música (excelente, mas em ambientes
diferentes) de Gary Clark Jr não contrariou, a noite "prometia"…
Mas, felizmente, a vida tem
destas coisas inesperadas e boas: enganei-me!
Afinal, os Rolling Stones – os dinossauros do rock’n’roll - trocaram-me as voltas e deram-nos uma tamanha lição
de profissionalismo que nunca mais vou esquecer ao ver aqueles septuagenários
actuarem (quase) como há 40 ou 50 anos atrás, com o baterista Watts a martelar
tambores em regime de energia auto-renovável, com as guitarras de K.Richards sempre em
grande plano e (cereja no topo do bolo) a entrega de sir Mick Jagger que durante duas
horas não parou de correr, de cantar e de animar a malta.
Em grande. E que grande aposta de vida.
A terceira idade já não é o que era e depois de hoje ter ficado fã destes Rolling Stones passei a dar razão a uma senhora de quem muito gosto: “ a velhice é, primeiro, um estado de alma!”

Em grande. E que grande aposta de vida.
A terceira idade já não é o que era e depois de hoje ter ficado fã destes Rolling Stones passei a dar razão a uma senhora de quem muito gosto: “ a velhice é, primeiro, um estado de alma!”
1 comentário:
and so, do you get satisfaction?
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