Exceptuando “Angie, Miss You, Wild Horses e Satisfaction” eram,
confesso, dos mais de 450 temas que (descobri agora) compõem
a discografia dos Rolling Stones, a motivação relativa que me fizeram ontem visitante do Rock in Rio em Lisboa. E digo relativa porque, para mim, os Stones nunca foram
a banda – aquela que a gente sempre
escolheria se ligássemos para o “quando o telefone toca” do Matos Maia ou que
comprassemos um single quando aquele tio-porreiro nos desse as broas da Páscoa.
Se a toda esta preparação
psicológica juntarmos o desconforto de oito horas em pé no meio de 90.000(?)
pessoas, a desinteressante (e vergonhosamente desinteressada) actuação de Rui
Veloso, as músicas-a-papel-químico dos
Xutos & Pontapés e o arrefecimento nocturno que a música (excelente, mas em ambientes
diferentes) de Gary Clark Jr não contrariou, a noite "prometia"…
Mas, felizmente, a vida tem
destas coisas inesperadas e boas: enganei-me!
Afinal, os Rolling Stones – os dinossauros do rock’n’roll - trocaram-me as voltas e deram-nos uma tamanha lição de profissionalismo que nunca mais vou esquecer ao ver aqueles septuagenários actuarem (quase) como há 40 ou 50 anos atrás, com o baterista Watts a martelar tambores em regime de energia auto-renovável, com as guitarras de K.Richards sempre em grande plano e (cereja no topo do bolo) a entrega de sir Mick Jagger que durante duas horas não parou de correr, de cantar e de animar a malta.
Em grande. E que grande aposta de vida.
A terceira idade já não é o que era e depois de hoje ter ficado fã destes Rolling Stones passei a dar razão a uma senhora de quem muito gosto: “ a velhice é, primeiro, um estado de alma!”
Afinal, os Rolling Stones – os dinossauros do rock’n’roll - trocaram-me as voltas e deram-nos uma tamanha lição de profissionalismo que nunca mais vou esquecer ao ver aqueles septuagenários actuarem (quase) como há 40 ou 50 anos atrás, com o baterista Watts a martelar tambores em regime de energia auto-renovável, com as guitarras de K.Richards sempre em grande plano e (cereja no topo do bolo) a entrega de sir Mick Jagger que durante duas horas não parou de correr, de cantar e de animar a malta.
Em grande. E que grande aposta de vida.
A terceira idade já não é o que era e depois de hoje ter ficado fã destes Rolling Stones passei a dar razão a uma senhora de quem muito gosto: “ a velhice é, primeiro, um estado de alma!”
1 comentário:
and so, do you get satisfaction?
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