Os inverosímeis episódios diários da vida política, económica e social portuguesa, a par das palhaçadas do(s) governo(s) da Nação, começam cansar.
As oligarquias que controlam os partidos políticos (sem excepção) deixaram de se entender - como, disfarçadamente, fizeram até finais do século XX - e a luta pela partilha do Poder passou à sua fase pornográfica: tal é a pouca-vergonhice e promiscuidade entre o público e o privado - e só o que vem a público...
Por isso, os portugueses começam a dividir-se entre os "(ainda) politicamente correctos mas...", os "fartos desta merda" e os "saudosistas salazarentos".
Hoje, porque o neofascismo pulula por aí branqueando Oliveira Salazar, inspirei-me neste vídeo estreia do "pai-nosso do Chavismo", e adaptei-o a essa figura sinistra que, durante quase meio século, perpetuou o obscurantismo neste país.
“Salazar nosso que estais no céu, na
terra, no mar e em nós, arrependidos e saudosistas, santificado seja o seu
nome, venha a nós o seu legado para levar às pessoas do continente e ilhas
adjacentes.
Dê-nos hoje a sua luz para nos guiar
todos os dias, não nos deixeis cair na tentação do neoliberalismo social-democrata
e livrai-nos das oligarquias do arco da governação, do contrabando de
influências e da corrupção, porque de nós é a pátria, a paz e a vida.
Pelos séculos dos séculos amém.
Viva Salazar”
(Depois, não digam que não foram avisados...)