sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Fim de semana em Peniche

"Diz-se" por aí que, dado o histórico relacionamento entre os filhos-de-putin portugueses e russos e as (ainda) afinidades estalinistas que os motivam, as recentes passagens de aviões russos pelo espaço aéreo penicheiro fazem parte do habitual show-off utilizado pelos marketeiros daquela estirpe.
Por isso, é muito provável que esteja na rua mais um grande slogan para a elevação de Peniche:


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

As obliterações cavaquistas

Talvez devido à vizinhança, parece que certas condecorações do Estado Português são como o pastel de Belém... tradição!
Assim sendo, concordo com o camarada Ascenso Simões ao reclamar da não atribuição de uma medalha ao ex-primeiro ministro da nação (José Sócrates, se bem se lembram...).
Pessoalmente, acho que é uma sacanice negar este "toma lá que é tradição" ao cidadão José Sócrates, porque, provavelmente, seria o único título nominal a poder constar da sua carteira de títulos.  
Por outro lado, receber o que quer que seja deste obliterante Cavaco Silva deveria ser (também) para o engenheiro Sócrates honraria de pouca monta. 
Portanto, e à semelhança do acontecido com uma condecoração da câmara municipal da Covilhã - recusada pelo ex-primeiro ministro enquanto o seu presidente era PSD, mas aceite há poucos dias das mãos do actual presidente PS - daqui a dois anitos, a tradição será reposta pelas mãos do então presidente da República e camarada socialista.
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(Tinha piada esta história acabar com uma auto-condecoração, não tinha?)

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Uma raposa chamada dom Sebastião

Uma coruja estava sentada numa árvore, sem fazer nada, quando um coelho, reparando nela, lhe perguntou:
- "Posso sentar-me aqui em baixo e não fazer nada?"
A coruja respondeu:
- "Claro, porque não?"
Assim, o coelho sentou-se no chão por baixo da coruja e descansou. 
De repente, surgiu uma raposa que saltou sobre o coelho e  comeu-o.



terça-feira, 21 de outubro de 2014

Masterpiece

Child in Time (Deep Purple) terá sido, porventura, a minha primeira grande paixão da música rock.
A tal ponto que, hoje, passados mais de 40 anos, me recordo perfeitamente de ouvi-la em casa do Luis Afonso Sottomayor durante uma jogatana de "king".
De então para cá nunca mais a perdi de vista ouvido.   


Sweet child in time you'll see the line
The line that's drawn between the good and the bad
See the blind man shooting at the world
Bullets flying taking toll
If you've been bad, Lord I bet you have
And you've been hit by flying led
You'd better close your eyes and bow your head
And wait for the ricochet

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Já agora, vale a pena pensar nisto!


Enquanto a Dinamarca anuncia a proibição do bestialismo - o que, provavelmente,  a vai fazer baixar no ranking dos países mais felizes do mundo - os portugueses continuam a ser "comidos" por um Coelho e (pelo menos) 32% dos eleitores parece que querem continuar a sê-lo...


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Pois é, Costa . . .


... mas eu acho que tu, António, tens dois grandes problemas à vista:

1) - O próximo capítulo eleitoralista que vem aí como o doce estrebuchar da coligação liberal/neo-fascista que (se) governa (d)a República - corporizando o sonho de Sá Carneiro "uma maioria, um governo, um presidente" - o que, bem vistas as coisas, tem reduzido a democracia à forma mais hipócrita (light?) das ditaduras;

2) - Os abraços dos senadores, as histórias dos oligarcas, os subsídios xulos, as opiniões públicas dos arrivistas e as "selfies" dos camaleõs à porta do Largo do Rato.

Ai Costa!!! a vida custa... 

domingo, 12 de outubro de 2014

Ainda tenho pedalada

Não nos tocávamos há mais de uma ano.
Dantes ainda nos juntávamos para uma ou duas voltas; agora… ou porque a disposição já não é a mesma, ou porque dói aqui ou porque dói ali, certo é que, apesar de todos os dias nos vermos, a vontade puxava mais para o descanso que para o esforço.
Mas, um dia destes, falando sobre isto com um amigo – também ele de coração acidentado – percebi que este desprezo não podia continuar quando ele me criticou:
- "… e então tu, com uma maravilha dessas à disposição e não lhe dás uso?"
Calou fundo a vergonha.
Ontem, manhã cedo, saltei da cama, peguei nela e, trocando um olhar de cumplicidade, montei-a durante uma hora. Sem parar.
Fomos ao Baleal e viemos, os dois.
Eu e a minha bike “Acera Shimano – Astro 05


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Oração a Salazar

Os inverosímeis episódios diários da vida política, económica e social portuguesa, a par das palhaçadas do(s) governo(s) da Nação, começam cansar. 
As oligarquias que controlam os partidos políticos (sem excepção) deixaram de se entender - como, disfarçadamente, fizeram até finais do século XX - e a luta pela partilha do Poder passou à sua fase pornográfica: tal é a pouca-vergonhice e promiscuidade entre o público e o privado - e só o que vem a público...
Por isso, os portugueses começam a dividir-se entre os "(ainda) politicamente correctos mas...", os "fartos desta merda" e os "saudosistas salazarentos".
Hoje, porque o neofascismo pulula por aí branqueando Oliveira Salazar, inspirei-me neste vídeo estreia do "pai-nosso do Chavismo", e adaptei-o a essa figura sinistra que, durante quase meio século, perpetuou o obscurantismo neste país. 
 “Salazar nosso que estais no céu, na terra, no mar e em nós, arrependidos e saudosistas, santificado seja o seu nome, venha a nós o seu legado para levar às pessoas do continente e ilhas adjacentes.
Dê-nos hoje a sua luz para nos guiar todos os dias, não nos deixeis cair na tentação do neoliberalismo social-democrata e livrai-nos das oligarquias do arco da governação, do contrabando de influências e da corrupção, porque de nós é a pátria, a paz e a vida.
Pelos séculos dos séculos amém.
Viva Salazar”
(Depois, não digam que não foram avisados...)


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Nunca há sonhos a mais, Rui!

"Tu querias perceber os pássaros
           Voar como o Jardel sobre os centrais
                              Saber porque dão seda os casulos
                                                  Mas isso já eram sonhos a mais"

                                                                                     Rui Veloso (Voar como o Jardel)

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Almas Negras (de merda)

Se é verdade que a Inteligência não escolhe pessoas e que a Educação não depende das origens, porque é que as Academias permitem este enviesamento de uma tradição secular, deixando o traje académico esconder a mediocridade humana que estas praxes revelam à opinião pública, denegrindo a imagem do Estudante?


domingo, 5 de outubro de 2014

A arte de bem comer um pudim flan

O vídeo que hoje publico poderia tratar-se de uma peça erótico-publicitária.
Porque, ao mesmo tempo que desconstroi (de forma mais ou menos irreverente) toda a sensualidade das formas femininas, torna-se, segundo os seus autores numa "metáfora representativa de la visión masculina heterosexual del cuerpo femenino: algo dulce, tierno y hermoso: un flan"
É claro que não é essa a razão da minha escolha. Comer um pudim flan tem muito que se lhe diga, especialmente sem colher. Foi uma técnica que me ensinaram e que apurei e partilhei ao longo dos anos.
Hoje achei piada à coincidência (ou será justificação...?).