Depois de sete horas a assistir à passagem de alguns dos modelos mais(?) opinantes da Economia do momento e tal como esperado, pelo menos por quem anda atento ao que se passa fora da(s) caixa(s) - televisivas, faceboockianas, etc. e tal - ficou claro que a redução (parcial) de 10% do IVA da restauração não irá causar reduções significativas (o mesmo que = 0) nos preços dos serviços prestados.
E porquê? pergunta-se, com o eventual desalento de lógicas furadas.
Porque - dizem os AHRESPes - quando o governo PSD/CDS aumentou o IVA de 13 para 23% os preços não o sofreram o acréscimo proporcional, tendo sido o sector a "aguentar a consequência"...
Porque - dizem os AHRESPes - quando o governo PSD/CDS aumentou o IVA de 13 para 23% os preços não o sofreram o acréscimo proporcional, tendo sido o sector a "aguentar a consequência"...
Mas a maior "consequência" da alarvidade fiscal, sentiram-na 60.000 pessoas que deixaram de ter emprego.
E, por isso, é que, hoje, no seu discurso de encerramento destas Jornadas, António Costa terá menorizado o evidente incumprimento da promessa da restauração no que aos preços respeita, mas enfatizou a monitorização dos resultados com que o sector se comprometeu a troco da medida constante do OE (-10% IVA): aumento da empregabilidade.
Ou seja, o Governo vai juntar mais uma pulseira electrónica às que já controlam esta actividade como se fosse o CAE mais criminoso da Economia portuguesa, parecendo querer continuar a ignorar a pouca vergonha fiscal que continua a verificar-se nas actividades primárias.
De qualquer forma, aplauda-se esta nova regra governativa. É importante saber-se (governantes e governados) quem e como se pagam as promessas.
A bem da Nação!
De qualquer forma, aplauda-se esta nova regra governativa. É importante saber-se (governantes e governados) quem e como se pagam as promessas.
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