Há umas horas atrás, encontrei mais um espécime da fauna dos xico'espertos portugueses, daqueles a quem Cavaco Silva deverá homenagear, no próximo 10 de Junho, como um verdadeiro exemplar da "raça" lusitana.
O quarentão, razoávelmente aparentado, pediu a um utente dos serviços do IPO que solicitasse, nos serviços administrativos, um documento comprovando nominalmente a sua presença naquele Instituto como acompanhante de doente oncológico.
À disponibilidade do utente, perguntou a funcionária o nome do (suposto) acompanhante, exigindo a sua presença ao balcão.
Sem a devida resposta, o utente/IPO selou o assunto com um "deixe lá" - numa manifestação elucidativa de que não estaria para perder tempo com a súbita burocracia daquele estranho processo.
Mas o nosso raçudo não desistiu. Escolhida nova "vítima" anónima, repetida a abordagem e garantidas a sua identidade e presença à administrativa, eis que lhe é certificado o suposto acompanhamento.
"Muito obrigado, as melhoras e até à próxima" - disse, despedindo-se da ainda-perplexa "acompanhada" e saindo apressadamente, como se estivesse atrasado para qualquer coisa.
Não sei bem o quê; mas, para pegar ao trabalho ... duvido !!!
O quarentão, razoávelmente aparentado, pediu a um utente dos serviços do IPO que solicitasse, nos serviços administrativos, um documento comprovando nominalmente a sua presença naquele Instituto como acompanhante de doente oncológico.
À disponibilidade do utente, perguntou a funcionária o nome do (suposto) acompanhante, exigindo a sua presença ao balcão.
Sem a devida resposta, o utente/IPO selou o assunto com um "deixe lá" - numa manifestação elucidativa de que não estaria para perder tempo com a súbita burocracia daquele estranho processo.
Mas o nosso raçudo não desistiu. Escolhida nova "vítima" anónima, repetida a abordagem e garantidas a sua identidade e presença à administrativa, eis que lhe é certificado o suposto acompanhamento.
"Muito obrigado, as melhoras e até à próxima" - disse, despedindo-se da ainda-perplexa "acompanhada" e saindo apressadamente, como se estivesse atrasado para qualquer coisa.
Não sei bem o quê; mas, para pegar ao trabalho ... duvido !!!
1 comentário:
Neste País, que é o nosso, nada me admira. Está pior que o Brasil, onde há uns anos se vivia de expedientes.
Um Abraço
Jorge Saldanha
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