Abençoados socretinos que "aliviaram" a TVI da Moura Guedes e deixaram por lá ficar a nata dos animadores culturais. E ainda bem. Porque na depressão em que o país está mergulhado e ao preço a que está o "prozac" e o "xanax" é sempre bom ter estes ópios como genéricos alternativos. (Em directo dia 9/04/2010)
Se eu tivesse futuro de jeito, ou se, quem sabe, um dia o Estado se lembrasse de mim para administrador de uma sua empresa, tipo ... RTP, CP, CTT ou CGD (um regresso em beleza), construiria uma casa como esta na nossa Marginal Sul, ali mesmo em frente à ETAR - sem "medos" - especialmente o do constante piquinho a azedo proveniente daquela ineficaz arte de tratar águas residuais. Façam favor de entrar, que não é preciso deixar os sapatos à porta!
Ainda que não embarque na mania nacional de dividir o país sempre que se pretende valorizar uma região e/ou desvalorizar outra, admito que, naturalmente, os meus laços familiares a Norte possam influenciar as minhas opiniões - desde que não tratem do "futebolez" do Major e do senhor Costa das Antas, ou da impunidade avençada por certas eminências pardas da política local entre Douro e Minho.
Seja por que for, acho que o pragmatismo nortenho pesará mais em todos os nossos produtos internos (brutos ou não) do que a racionalidade sulista (onde nasceu o fado, lembram-se?). A Norte, primeiro manda o "coração": no trabalho, no lazer e na recreação é sempre assim. Querem ver? O jornal "Expresso" noticiou que no Irão (não sei se a norte ou a sul) "as mulheres são culpadas pelos terramotos". Pois bem, onde e quem é que em Portugal aproveitou a deixa? No Norte, claro! Mais precisamente em Baltar (Paredes). Kátia, qual talibã de burka em riste, avançou logo sobre a bimbas infiéis do "tipo... all stars" e "prontos, tás a ver":
... ou como aproveitar vinte minutos do nosso relógio assistindo a uma excelente lição de sentimentos, (re)aprendendo a importância da música para a excelência da nossa vida.
Estava em trabalho de parto. A minha postagem sobre o Dia da Terra estava prestes a nascer quando "saltou" esta notícia sobre um dos casos mais abjectos da corrupção nacional, que, já anteontem, a SIC desenvolvera em programa especial.
Diz a notícia que: "O colectivo de juízes considerou que «os actos que o arguido (Névoa) queria que o assistente (Sá Fernandes) praticasse, oferecendo 200 mil euros, não integravam a esfera de competências legais nem poderes de facto do cargo do assistente». Então, questiono(-me) eu, só haverá corrupção ou tentativa de aliciamento se o "alibiado" o fizer directamente à pessoa certa? então este fenómeno só será punível se realizado sem intermediários, certo? Já aqui há dias, no processo TagusPark/Figo foi entendido ilibar uma das partes, como se tivesse havido aliciamento sem consentimento do aliciado... Provávelmente, será por estas impercepções e imprecisões que estão em apreciação propostas de alteração à lei. Coisa ligeira, que a nossa montanha só pode parir ratos. Desculpa lá ó Terra mãe mas, com tanta terra que mandam para os olhos, é tamanha a névoa à minha volta que nem um poeminha da 4ª classe te consigo escrever em jeito de homenagem. Fica para o ano (se o nevoeiro levantar!).
Antigamente, quando tocava a sirene do quartel no largo D.Pedro V ou, mais tarde, na rua da Escola Nova, quase que Peniche inteiro acudia em sobressalto à chamada. Uns porque queriam ajudar voluntáriamente, outros porque queriam apenas satisfazer a curiosidade despertada por aquele apelo mecânico de socorro. Tempo de outros riscos - provavelmente maiores , porque a prevenção não era cultivada nem imposta - o certo é que, fosse qual fosse o acidente, o desastre ou a necessidade urgente, era o bombeiro voluntário que lá ia - a todas. Hoje, quando por acaso (se o vento ajudar) ouvimos o mesmo toque, a reacção é completamente diferente. Quase que apenas o registamos como indício de qualquer coisa mal acontecida. A disponibilidade e a curiosidade de antigamente são completamente abafadas pela calma e serenidade de sabermos que a gente certa já vai a caminho para tratar da ocorrência. Fundamentalmente, o que interessa são a qualidade e a velocidade da prestação do socorro. Técnicas cujo apuro exige muito mais do que só a dedicação de outros tempos. Mesmo que profissionalizados, "vida por vida" continuará a ser o lema dos Bombeiros, assim como o voluntariado (ainda) terá de continuar a ser o suporte de muitas corporações nacionais. Quem não perceber e contrariar a utilidade desta coexistênca está a mais nas Associações, porque, sendo Humanitárias, a sua missão terá de ir muito para além do trabalho remunerado. Os muitos anos que caminhei com muitos e grandes voluntários bombeiros, fazem-me acreditar na impossibilidade de ver "encerrada" a maior escola de solidariedade nacional. Qualidade que nos distingue de outros povos e cuja bandeira poderemos agitar sempre que os arautos da desgraça nos inflijam pesadas derrotas com outras comparações.
Depois de saber que o Luis Figo entreabriu a porta do armário e das consequências imediatas desta miragem benfiquista, não sei o que é que a ministra da Saúde está à espera para decretar o uso obrigatório de máscaras respiratórias ...
Quanto mais o leio, melhor percebo a perenidade de certas lusitanas paixões que ainda hoje imbecilizam a nossa sociedade.
"Diz-se geralmente que, em Portugal, o público tem ideia de que o Governo deve fazer tudo, pensar em tudo, iniciar tudo: tira-se daqui a conclusão que somos um povo sem poderes iniciadores, bons para ser tutelados, indignos de uma larga liberdade, e inaptos para a independência. A nossa pobreza relativa é atribuída a este hábito político e social de depender para tudo do Governo, e de volver constantemente as mãos e os olhos para ele como para uma Providência sempre presente."
Como hoje é o stressante "dia de supermercado", para descomprimir, nada melhor do que mais uma "ordinarice" das que vagueiam pela web.
Sendo cliente da casa, é claro, que nada tenho contra a marca em causa, e, muito menos, contra os seus trabalhadores. Porque, venham as publicidades que vierem, o que manda é o saldo da carteira - de Janeiro a Janeiro. Vamos lá então acabar a semana em beleza (?).
Não há dúvida nenhuma que a auto-penitência quaresmal mexeu forte comigo. Só assim consigo perceber o que me deu nesta semana de postagens - talvez a menos politicamente correcta (ordinária, como se diz na minha rua) desde que blogo. Então, e em consonância mais ou menos temática, aqui fica uma peça cujo visionamento pode ferir susceptibilidades ou espíritos menos abertos à liberdade de expressão. A única palavra "menos bem" elevada à potência máxima da sua significância é a palavra corno. O resto, mesmo que não o subscrevamos, destina-se todinho a ampliar horizontes e a quebrar o velho tabu da hipocrisia marialva do "último a saber".
O meu vocabulário alemão resume-se a Volkswagen. Por isso não sei se a apresentadora deste "telejornal" estava a falar do nosso PEC, do PEK grego, da Alegre candidatura ou de como, em Portugal, a corrupção parece ser crime apenas para um dos lados quando... aconteceu o "acidente" que dispensa qualquer tradução (que, nestas coisas, há universalidade sonora).
Esta, tinha-a guardada para hoje, um dia mundial sem grande sentido, mas que não retira a importância do festejado - especialmente para quem, como eu, não passa sem a sua (mais que uma) "bica"(s) diária(s). Portanto, sai um café: com letra e música à maneira !
I'm feeling mighty lonesome Haven't slept a week I walk the floor and watch that door And in between I drink Black coffee Love's a hand me down brew I've never know a Sunday In this weekday room
I'm talking to the shadows from 1 o'clock til 4 And lord, how slow the moments go When all I do is pour Black coffee Since the blues caught my eye I'm hanging out on Monday My Sunday dreams to dry
Now a man is born to go a lovin' A woman's born to weep and fret To stay at home and tend her oven And drown her past regrets In coffee and cigarettes
I'm moaning all the morning and mourning all the night And in between it's nicotine And not much heart to fight Black coffee Feelin' low as the ground It's driving me crazy just waiting for my baby To maybe come around...
Os utilizadores das estradas da cidade italiana de Treviso, não são unânimes quanto à verdadeira intenção desta sinalização de trânsito recentemente ali colocada.(The Sun)
Se bem que as placas têm características de um sinal de perigo, também é certo que este parece não estar convenientemente assinalado.
Como, normalmente, os habitantes locais conhecem bem estas zonas (mesmo que não assinaladas) é muito provável que o aviso (ou informação?) se destine a forasteiros.
De qualquer modo, segundo consta, uma coisa é certa: todos os automobilistas reduzem a velocidade. Não muito, porque parados o perigo aumenta...