Junho tem sido um mês duro de roer. Hoje, mais um dia de reflexão intelectualoide, saltou-me o choradinho, o nosso, o genuíno, o do Fado.
E será que não há porra nenhuma neste País e neste Povo que mereça a pena? ,
Que merda de "meia dúzia" de actores públicos andam por aí, às custas de quase dez milhões de almas lusas, a deprimir-nos, alimentando as teses miserabilistas dos - sempre em pé - arautos da desgraça?
Será que viver em Democracia (já) não presta?
Que merda de "meia dúzia" de actores públicos andam por aí, às custas de quase dez milhões de almas lusas, a deprimir-nos, alimentando as teses miserabilistas dos - sempre em pé - arautos da desgraça?
Será que viver em Democracia (já) não presta?
Ou será que o "todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades" é só o aproveitamento partidarizado da poesia camoniana?
Antes que esta psicose se colectivize e se transforme num caso de saúde pública, talvez seja bom dar uma vista de olhos pela nossa História - são pouco mais de sete minutos, mas farão mais à nossa auto-estima do que sete caixas de "prozac de esquerda" ou de "cipralex de direita".
E, para não esquecer, Luis de Camões já há muito tempo cantava:
"Os bons vi sempre passar no Mundo graves tormentos;
E pera mais me espantar, os maus vi sempre nadar em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim o bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só pera mim, anda o Mundo concertado".
3 comentários:
Grande Zé Pedrosa
Tens um blog muito fixe.
Um grande abraço deste teu eterno amigo
Zé Ministro Esteves
Ainda bem que apareces ó "prejudicado". Que saudades !
É que ninguém acreditava que eu tinha um AMIGO Ministro há mais de 35 anos...
Abçº.
Muito a propósito este poema de Camões.
Também tinha um amigo Ministro que já não vejo há uns anos, será o mesmo?
Abraço e continuação do bom trabalho.
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