quarta-feira, 10 de junho de 2009

Fado Chorado

Junho tem sido um mês duro de roer. Hoje, mais um dia de reflexão intelectualoide, saltou-me o choradinho, o nosso, o genuíno, o do Fado.
E será que não há porra nenhuma neste País e neste Povo que mereça a pena? ,
Que merda de "meia dúzia" de actores públicos andam por aí, às custas de quase dez milhões de almas lusas, a deprimir-nos, alimentando as teses miserabilistas dos - sempre em pé - arautos da desgraça?
Será que viver em Democracia (já) não presta?
Ou será que o "todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades" é só o aproveitamento partidarizado da poesia camoniana?
Antes que esta psicose se colectivize e se transforme num caso de saúde pública, talvez seja bom dar uma vista de olhos pela nossa História - são pouco mais de sete minutos, mas farão mais à nossa auto-estima do que sete caixas de "prozac de esquerda" ou de "cipralex de direita".



E, para não esquecer, Luis de Camões já há muito tempo cantava:

"Os bons vi sempre passar no Mundo graves tormentos;

E pera mais me espantar, os maus vi sempre nadar em mar de contentamentos.

Cuidando alcançar assim o bem tão mal ordenado,

Fui mau, mas fui castigado.

Assim que, só pera mim, anda o Mundo concertado".

3 comentários:

Unknown disse...

Grande Zé Pedrosa
Tens um blog muito fixe.
Um grande abraço deste teu eterno amigo

Zé Ministro Esteves

Zé Pedrosa disse...

Ainda bem que apareces ó "prejudicado". Que saudades !
É que ninguém acreditava que eu tinha um AMIGO Ministro há mais de 35 anos...

Abçº.

FGV disse...

Muito a propósito este poema de Camões.
Também tinha um amigo Ministro que já não vejo há uns anos, será o mesmo?

Abraço e continuação do bom trabalho.