quarta-feira, 3 de março de 2010

Imposto(res)

Em tempo de acertarmos contas com o €stado, ou de €l€ acertar contas connosco, é, no mínimo, indigesto deparar com notícias sobre o crescimento da nossa(?) economia paralela, que o mesmo será duvidar dos resultados reais da apregoada eficácia do combate à evasão fiscal.
Às vezes somos levados a pensar que os traficantes dos números tudo não fazem para sobreviver às estatísticas oficiais mais expressivas da crise.

Ora, porque a este aumento corresponderá, provávelmente, o crescimento de actividades criminosas e do fenómeno corrupção, torna-se difícil compreender (mais uma vez) a hipocrisia e a indiferença com que este tema é visto na sociedade portuguesa - governante e governada - enquanto os que "estão de fora" contribuem para o (sub)desenvolvimento da nação, continuando, tranquilamente, a negociar vantajosamente, a destruir as empresas cumpridoras e a corroer a economia do país.
Porque é mais fácil, o fisco concentra-se nos contribuintes declarantes. Os que não declaram ficam na última gaveta à espera: ou de um corajoso que lhes dê vida fiscal, ou de um infectado que os mande para o lixo, silenciosamente.
É assim como aquela afirmação de pescador de água doce:
-"Para quê pescar no mar alto, se tenho aquário em casa?"

Pois, mas, o mexilhão é sempre o mesmo, né?

1 comentário:

Anónimo disse...

Sempre foi assim! Tanto agora, como antes! Os protegidos ´~ao sempre os mesmos. Precisas de trrabalhar, fazer horas, fazer "biscates" para gannares mais algum, estás tramado. Escondes, ou enganas o fisco estás garantido. Exemplos há muitos. Mencionar nomes.......para quê? São conhecidos em todo o País!
Penso que não estás admirado!?
Jorge