domingo, 17 de abril de 2011

Eco-escultura

Apesar dos investimentos feitos na área ambiental - quer pelo município, quer por alguns dos industriais poluidores - o "mau cheiro" em Peniche continua a ser o problema cuja não solução já merece honras de incompetência.
Se, em alguns locais o flagelo depende do "vento de feição", na zona fronteiriça à praia da Gambôa não há ventilação que valha, a qualquer hora do dia.
Como darwinista que me vou tornando pela forma actual com que "o mundo pula e avança" julgo que sobreviverei às leis da incompetência generalizada que o vêm governando, como tudo à nossa volta o demonstra.
Por isso, assumi-me penicheiro e habituei o olfacto às agressões locais, aceitando os cheiretes como parcela do custo final da minha qualidade de vida .
O que não quer dizer que o mesmo se passará com quem nos visita - de pé descalço, de havaianas ou sapatinho de vela - esses deveriam ser avisados dos nossos perfumes, com antecedência. E logo na rotunda do molhe leste (antiga curva da lagoa) - por exemplo.

2 comentários:

Anónimo disse...

A TV ainda não tem cheiro...
por isso está tudo bem!

Arroz Amargo disse...

Recordo a guerra que alguns fizeram contra a saída da fábrica do Dias da Ponte da Lagoa, com propostas "inovadoras", os mesmos que hoje estão na Câmara, as ideias deles ficaram no Comité Central, ou ainda não foram enviadas.