Com bilhete ou sem ele, tenho por hábito assistir pessoalmente a, pelo menos, uma sessão dos Congressos do Partido Socialista.
Desta vez, como as agendas não coincidiram, restou-me "ver e ouvir" o que as editoras de política nacional quiseram mostrar ao país.
Ora, do que foi dito e visto, relevante, relevante será a abertura da consciência socretina ao aconselhamento da (sua) oposição interna - apesar da relativa importância que estas forças "light" sempre têm nas monarquias partidárias.
Ou seja, ninguém acredita que a (re)entrada em actividade de meia dúzia de ex-dirigentes e influentes socialistas tenha sido feita à "la minute". Então, aquilo que de mais importante poderá marcar este congresso não será tanto a "coesão e unidade" consensualizadas a Norte.
Do cumprimento do caderno de encargos negociado entre Sócrates e esses príncipes do Congresso de Matosinhos dependerá a credibilidade - para os militantes socialistas primeiro e para o eleitorado depois - da nova estratégia para governar Portugal, enraízada no humanismo socialista que sempre distinguiu o PS - em vez da polémica, incauta e subserviente governação fruto de uma liderança muito individualizada, que, nos último dois anos, mais concentrou a sua excelência em cruzadas políticas, pouco ou nada importantes para o bem da nação.
Assim não sendo, então o XVII Congresso terá sido assim como que um Páteo das Cantigas.
Ora, do que foi dito e visto, relevante, relevante será a abertura da consciência socretina ao aconselhamento da (sua) oposição interna - apesar da relativa importância que estas forças "light" sempre têm nas monarquias partidárias.
Ou seja, ninguém acredita que a (re)entrada em actividade de meia dúzia de ex-dirigentes e influentes socialistas tenha sido feita à "la minute". Então, aquilo que de mais importante poderá marcar este congresso não será tanto a "coesão e unidade" consensualizadas a Norte.
Do cumprimento do caderno de encargos negociado entre Sócrates e esses príncipes do Congresso de Matosinhos dependerá a credibilidade - para os militantes socialistas primeiro e para o eleitorado depois - da nova estratégia para governar Portugal, enraízada no humanismo socialista que sempre distinguiu o PS - em vez da polémica, incauta e subserviente governação fruto de uma liderança muito individualizada, que, nos último dois anos, mais concentrou a sua excelência em cruzadas políticas, pouco ou nada importantes para o bem da nação.
Assim não sendo, então o XVII Congresso terá sido assim como que um Páteo das Cantigas.
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