sábado, 31 de maio de 2014
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Demorei 50 anos, mas sou fã dos Rolling Stones!
Exceptuando “Angie, Miss You, Wild Horses e Satisfaction” eram,
confesso, dos mais de 450 temas que (descobri agora) compõem
a discografia dos Rolling Stones, a motivação relativa que me fizeram ontem visitante do Rock in Rio em Lisboa. E digo relativa porque, para mim, os Stones nunca foram
a banda – aquela que a gente sempre
escolheria se ligássemos para o “quando o telefone toca” do Matos Maia ou que
comprassemos um single quando aquele tio-porreiro nos desse as broas da Páscoa.
Se a toda esta preparação
psicológica juntarmos o desconforto de oito horas em pé no meio de 90.000(?)
pessoas, a desinteressante (e vergonhosamente desinteressada) actuação de Rui
Veloso, as músicas-a-papel-químico dos
Xutos & Pontapés e o arrefecimento nocturno que a música (excelente, mas em ambientes
diferentes) de Gary Clark Jr não contrariou, a noite "prometia"…
Mas, felizmente, a vida tem
destas coisas inesperadas e boas: enganei-me!
Afinal, os Rolling Stones – os dinossauros do rock’n’roll - trocaram-me as voltas e deram-nos uma tamanha lição de profissionalismo que nunca mais vou esquecer ao ver aqueles septuagenários actuarem (quase) como há 40 ou 50 anos atrás, com o baterista Watts a martelar tambores em regime de energia auto-renovável, com as guitarras de K.Richards sempre em grande plano e (cereja no topo do bolo) a entrega de sir Mick Jagger que durante duas horas não parou de correr, de cantar e de animar a malta.
Em grande. E que grande aposta de vida.
A terceira idade já não é o que era e depois de hoje ter ficado fã destes Rolling Stones passei a dar razão a uma senhora de quem muito gosto: “ a velhice é, primeiro, um estado de alma!”
Afinal, os Rolling Stones – os dinossauros do rock’n’roll - trocaram-me as voltas e deram-nos uma tamanha lição de profissionalismo que nunca mais vou esquecer ao ver aqueles septuagenários actuarem (quase) como há 40 ou 50 anos atrás, com o baterista Watts a martelar tambores em regime de energia auto-renovável, com as guitarras de K.Richards sempre em grande plano e (cereja no topo do bolo) a entrega de sir Mick Jagger que durante duas horas não parou de correr, de cantar e de animar a malta.
Em grande. E que grande aposta de vida.
A terceira idade já não é o que era e depois de hoje ter ficado fã destes Rolling Stones passei a dar razão a uma senhora de quem muito gosto: “ a velhice é, primeiro, um estado de alma!”
quinta-feira, 29 de maio de 2014
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Capacitar o PS
“….
Soares à frente, de punho levantado, naquele gesto a que se habituou desde o 25
de Abril. Mas um punho que se diria não lhe pertencer, ou que levanta com
dificuldade, tão dolorosa e contraditória parece a expressão do seu rosto.”
Escolhi
este texto retirado do recente livro “Portugal a flor e a foice” de J. Rentes
de Carvalho para ilustrar a minha relação de 25 anos como militante do Partido Socialista,
quase sempre pouco alinhada com as correntes dominantes (consequentemente,
governantes). Porque, excepção feita a incondicional de António Guterres, desde
que apoiei a candidatura de Salgado Zenha a presidente da república até ao
presente, as minhas opções raras vezes coincidiram com o “aparelho” nacional (localmente
a história foi/é outra).
Se
esta tendência pró-minorias não me causou qualquer dissabor pessoal, a difícil solidariedade
política exigida nos últimos dez anos tem desqualificado muita da minha militância,
apesar, até, da constante e violenta agressão às condições de sobrevivência dos
nossos concidadãos praticada pelo governo PSD/CDS.
Depois
deste último 25 de Maio, o governo e a maioria(?) que o tem amparado, bem como uma possível alternativa de
governo do PS, foram eleitoralmente repudiados.
Por
isso, cabe aos derrotados prepararem medidas aliciantes para as legislativas de
2015. E se ao PSD/CDS poderá bastar deixar de mentir diariamente ao país e
aliviar a carga fiscal sobre a classe média e reformados, a tarefa do Partido
Socialista é muito mais exigente porque passa por transmitir Esperança aos
portugueses, afirmando-se como alternativa credível para governar o país em
circunstâncias muito difíceis.
Ora
esse PS não poderá continuar a ser o mesmo que, titubeante e desgarrado, não conseguiu
mostrar-se nos últimos três anos. Chegou a vez de queimarmos o último cartucho
e corajosamente optar pelo futuro do país em detrimento do apparat.
É
a vez de serem os militantes a levantar o punho pela única hipótese do Partido
Socialista provar que aprendeu com os muitos erros do passado recente e
apresentar soluções credíveis. Se for António Costa, melhor.
terça-feira, 27 de maio de 2014
No vai e vem dos 34
"A coragem vem de se querer fazer.
A segurança vem de saber o que se pode fazer.
A confiança vem de se ter feito."
(Autor Desconhecido)
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Cheirinhos pós-eleitorais
Deixa lá filhote. Afinal isto não ficou como dantes.
É melhor começares a habituar-te à teta da esquerda!
domingo, 25 de maio de 2014
sábado, 24 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Porque votas alegre, Manuel?
«Porque há umas dezenas de anos, na
Europa, houve um partido (Nacional Socialista) que disse que os judeus eram um
vírus que era preciso exterminar. »
(pode activar legendas)
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Mulher-cão
(Paula Rego) Mulher-cão / pastel de óleo, 1994, |
Ela acendeu
a brasa do fogão anos e anos a fio.
Esfregou o
soalho lavou a roupa e os vidros da janela, costurou bainhas descosidas e levou
toalhas a cheirar a rosmaninho à senhora do andar de cima.
Foi ao
quintal buscar hortelã para a canja e adormeceu ao som das gargalhadas felizes
dos meninos hoje já todos engenheiros com a Graça do Senhor.
Agora está
atada ao côncavo da terra por atilhos grossos.
Ladra à lua e
tudo nela é carne e sangue.
Morde a mão e
dança a valsa sobre o chão confuso de algum sonho diluído lá no longe nos botões do maestro do coreto aos domingos e feriados.
Ela é grossa
e ladra à lua.
Sente o corpo a crepitar e rasga o coração.
Inesperadamente, entre coágulos de sangue, fala línguas que nunca ninguém lhe ensinou.
Está atada à
sangrenta forja das gramáticas lunares e procura uma palavra um nome mesmo que
obscuro e difícil de entender.
É uma mulher
grossa e no côncavo do corpo fala línguas sem sentido.
Deixou secar
os coentros a salsa e a hortelã.
Chama-se cão
e ladra à lua. Vive atada às
chamas que a consomem.
José Fanha
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Acabou-se o "Palito"
De acordo com as últimas notícias, Manuel "Palito" - o suspeito de matar 3 mulheres e ferido outras duas, que andava a monte há 34 dias - acaba de ser detido pela PJ.
Termina assim o episódio burlesco desta fuga que, durante um mês, alimentou o anedotário nacional, quer pelas artes e manhas do foragido, quer pela ineficácia das buscas empreendidas.
Espera-se agora que a Justiça seja célere e cuidada, não vá o artista aproveitar-se de certas "benevolências ocasionais" para voltar a tornar-se figurão do nacional-photoshop, quase fazendo esquecer o crime hediondo que terá cometido.
Espera-se agora que a Justiça seja célere e cuidada, não vá o artista aproveitar-se de certas "benevolências ocasionais" para voltar a tornar-se figurão do nacional-photoshop, quase fazendo esquecer o crime hediondo que terá cometido.
terça-feira, 20 de maio de 2014
Sai mais um onanista político para Bruxelas!
Nos tempos em que (ainda) existia uma réstia de esperança na renovação da vida política portuguesa com o aparecimento de novos actores partidários, este Paulo Rangel foi muito referenciado como dos que, no PSD, subiram a pulso na vida (supostamente partidária, claro!).
Anos passados, a abominável invencível ordem que governa o país, afinal, tem mais um fiel seguidor, confirmando assim as dúvidas que sempre tenho em relação aos que sobem a pulso na política.
É que pulso e punho significam o mesmo e quem muito usa o punho...
segunda-feira, 19 de maio de 2014
domingo, 18 de maio de 2014
O sabor amargo da vitória
A taça de Portugal que o ano passado perdemos injustamente e
a taça da Liga Europa que injustamente perdemos este ano, foram hoje
compensadas pela injustiça do resultado aos 90 minutos.
Parabéns à equipa do Rio Ave e ao seu treinador Nuno E. Santo!
Viva o Benfica!
sábado, 17 de maio de 2014
A lua vai cheia
Clair de lune - do álbum Suite Bergamasque de Claude Debussy (1905), foi inspirada em poema homónimo de Paul Verlaine, publicado no livro Fêtes galantes (1869).
Clair de lune
Votre âme est un paysage choisi
Que vont charmant
masques et bergamasques
Jouant du luth et dansant et quasi
Tristes sous leurs déguisements fantasques.
Tout en chantant sur le mode mineur
L'amour vainqueur et la vie opportune,
Ils n'ont
pas l'air de croire à leur bonheur
Et leur
chanson se mêle au clair de lune,
Au calme
clair de lune triste et beau
Qui fait
rêver les oiseaux dans les arbres
Et sangloter d'extase les jets d'eau,
Les grands
jets d'eau sveltes parmi les marbres.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
O direito à resistência
Presentemente, não votar poderá ser um acto de resistência, que permita afrontar os poderosos interesses instalados no actual sistema político - cada vez mais sequela do saudosismo salazarista.
A não votação maciça dos portugueses em 25 de Maio poderá significar que este povo não está disposto a continuar os rituais da falsa religião em que a democracia se transformou em Portugal.
___________
Se calhar, vale a pena pensar nisto!
quinta-feira, 15 de maio de 2014
quarta-feira, 14 de maio de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
Peniche e a Fortaleza do nosso(?) contentamento
Que a fortaleza de Peniche é um imóvel classificado como monumento nacional, todos sabemos. E todos sabemos, também, o seu significado histórico como ícone da resistência ao fascismo derrubado em 25 de Abril.
Ora, por isto mesmo, a Fortaleza de Peniche deveria continuar a ser apenas Monumento Nacional.
No entanto, várias tentativas têm sido (e continuam a ser) feitas para a sua nobilitação em regime de (quase) exclusividade enquanto "santuário" do comunismo em Portugal. Campanha, compreensível e naturalmente orientada pelo PCP: ou interpretada pelos seus representantes locais, ou através das suas estruturas (legalmente) apartidárias, ou, como no presente, pelo poder legítimo do executivo comunista na Câmara Municipal.
Assim sendo, não estranhei, há uns vinte e tal anos - enquanto autarca, as pressões políticas e movimentações dos penicheiros comunistas, assim como, ao longo dos últimos anos, as notícias do jornal Avante sobre protocolos assinados entre a CMP e associações cívicas, nem, mais recentemente, as obras de recuperação do monumento a cargo da Câmara Municipal.
Claro que hoje também não me surpreenderam as notícias na "Voz do Mar" (de 9 de Maio) sobre a Fortaleza de Peniche enquanto palco de operações da revolução do 25 de Abril e por isso naturalmente (bem) enquadrada nas comemorações do seu 40º aniversário.
É minha opinião que, apesar de tudo, mais vale existirem actividades de consensualidade duvidosa naquele espaço, do que trancar as portas e privar os nossos visitantes da história do local, mesmo que ferida de parcialidade.
Tendenciosa ou não, a verdade é que a inércia das maiorias e dos que a ela se aconchegam não justifica a crítica às minorias que, organizadas, são grandes activistas das suas causas.
Portanto, se calhar, em Peniche temos a Fortaleza que merecemos!
Claro que hoje também não me surpreenderam as notícias na "Voz do Mar" (de 9 de Maio) sobre a Fortaleza de Peniche enquanto palco de operações da revolução do 25 de Abril e por isso naturalmente (bem) enquadrada nas comemorações do seu 40º aniversário.
É minha opinião que, apesar de tudo, mais vale existirem actividades de consensualidade duvidosa naquele espaço, do que trancar as portas e privar os nossos visitantes da história do local, mesmo que ferida de parcialidade.
Tendenciosa ou não, a verdade é que a inércia das maiorias e dos que a ela se aconchegam não justifica a crítica às minorias que, organizadas, são grandes activistas das suas causas.
Portanto, se calhar, em Peniche temos a Fortaleza que merecemos!
segunda-feira, 12 de maio de 2014
domingo, 11 de maio de 2014
sábado, 10 de maio de 2014
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Seriedade faz de conta
Hoje era minha
intenção abrir aqui no Cerro.do.Cão a entrevista publicada na revista Sábado de ontem, dada pelo o ex-patrão de Passos
Coelho na Tecnoforma que revela como o
actual primeiro-ministro, à época deputado em regime de exclusividade de
funções, chegou a utilizar o parlamento para reuniões de negócios.
Era, disse eu. Era
porque, perante o ensurdecedor silêncio que caiu sobre a notícia desta tão nobre
atitude (porque voluntária, generosa e, naturalmente, gratuita), não achei que
devesse ser eu – um badameco de um blogger de província - a levantar questões
de ética sobre a impunidade (política e não só) de actuações pessoais a roçar o
escândalo.
Foi então que me
lembrei do jogo do faz de conta dos
meus tempos de criança.
Portanto, façamos de
conta que tudo o que atrás escrevi é o texto de introdução ao vídeo/escandaleira
que vem a seguir.
Não tem nada a ver,
mas desanuvia…
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Ao tempo que eu não ouvia isto
Deixa que digam
Que pensem
Que falem
Deixa isso pra lá
Vem pra cá
O que que tem
Eu não estou fazendo nada
Você também
Faz mal bater um papo
Assim gostoso com alguém ?
Vai,vai,por mim
Balanço de amor, é assim
Mãozinhas com mãozinhas pra lá
Beijinhos com beijinhos pra cá
Vem balançar
Amor é balanceio meu bem
Só vai no meu balanço que tem
Carinho pra dar
Que pensem
Que falem
Deixa isso pra lá
Vem pra cá
O que que tem
Eu não estou fazendo nada
Você também
Faz mal bater um papo
Assim gostoso com alguém ?
Vai,vai,por mim
Balanço de amor, é assim
Mãozinhas com mãozinhas pra lá
Beijinhos com beijinhos pra cá
Vem balançar
Amor é balanceio meu bem
Só vai no meu balanço que tem
Carinho pra dar
quarta-feira, 7 de maio de 2014
terça-feira, 6 de maio de 2014
segunda-feira, 5 de maio de 2014
domingo, 4 de maio de 2014
Porque elas são sensacionais
"Parabéns a todas as mãe que diariamente realizam o trabalho mais difícil e lindo de todos os tempos"
sábado, 3 de maio de 2014
Pocinhos - o parque da cidade...
... podia ter instalações sanitárias próprias;
... podia não ser o (inexplicável) provisório heliporto de apoio às urgências hospitalares;
... podia ter vigilância actuante sobre as libertações caninas (até de raças perigosas);
... podia ser mais respeitado pelos seus zeladores e utilizadores.
Pois... (como dizia o outro) - poder podia, mas não era a mesma coisa!
sexta-feira, 2 de maio de 2014
quinta-feira, 1 de maio de 2014
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