“D.Luis Filpe, Princípe Real de Portugal, baptizado como Luís Filipe Maria ……. de Bragança Saxe-Coburgo-Gotha, nasceu em Lisboa a 21-Março-1887, filho do Rei D. Carlos e de D. Amélia. Teve uma educação esmerada em casa durante toda a sua infância e uma apurada instrução militar e exerceu a regência do Reino durante escasso período de tempo em 1907, aquando da deslocação de seu pai em visita protocolar ao estrangeiro. Tal como seu pai, disfrutava de grande prestígio no Exército, e, sabendo das ameças de morte a D. Carlos, andava sempre armado de revólver, para o defender quando fosse preciso, jurando sempre que o matariam primeiro a ele antes que ele deixasse matar o seu pai.
E de facto, o Príncipe estava com seu pai no dia 1 de Fevereiro de 1908, quando o rei foi assassinado na nuca, pela Carbonária - organização terrorista republicana. Os relatos da época dizem que, ao tentar defender a sua família, D. Luís Filipe parece ter conseguido abater um dos regicidas com o seu revólver Winchester, antes de ser atingido mortalmente a tiro. Com o Regicídio ficou aberto o caminho para a implantação revolucionária da República.” (Wikipédia)
A História vale o que vale, e neste caso valeu muito porque, e tendo em conta a longevidade com que a realeza é abençoada, seria muito provável que, hoje, em vez de um presidente da República Portuguesa, tivessemos um rei de Portugal - se calhar um Dom Luis Filipe II … Não temos ! Felizmente, digo eu.
No entanto, (e eis a curiosidade) nesta república cada vez mais “abananada” sobressaiem tantos homónimos Luís Filipe que, e mesmo correndo o risco de, involuntariamente, omitir alguns, mais parece a Inclíta Geração II:
Luís Filipe Scollari - o brasileiro que conseguiu juntar a arte de Luís Filipe Figo aos “favores celestiais” de Nª Sª de Fátima e NªSª de Caravaggio, fazendo da selecção nacional de futebol vice-campeã da Europa;
Luís Filipe Pereira - o único social democrata a ocupar a pasta da Saúde nos últimos 12 anos e que, por isso em Dezembro/2006, foi “castigado” com a presidência executiva da Efacec;
Luís Filipe Menezes - o político português mais diluído em água, tal como prova a sua frase, dita na última reunião da Comissão Política do PSD : “Se querem que eu saia terão que me tirar à bomba.” (D.E.com)
Luís Filipe Vieira - o dirigente desportivo que, depois de ter contratado Luís Filipe Fernandes ao Braga e outros coisos semelhantes a outros clubes, é considerado como o mais parecido com o actual governo: “só ele é que vê bons resultados…”
E, claro, Luís Filipe Borges – “o gajo da boina”apresentador de televisão, criativo, editor, escritor, polémico autor do livro: “Sou Português, e agora?” – que abre assim: “Tudo começou com D. Afonso Henriques a bater na própria mãe. Como é que um país que nasce de um episódio destes poderia ter alguma hipótese de se sair bem?”
É, não é ?