Entre os passados dias 9 e 10 a Universidade Sénior de Peniche (USP) comemorou o seu primeiro aniversário com diversas iniciativas públicas. E, tal como há um ano atrás, a ausência fotográfica do presidente da Câmara Municipal voltou a demonstrar a simpatia e apreço que António José Correia tem pelas iniciativas idealizadas por outros – especialmente as alheias à sua “ideiafix” cultural, ou fora da cartilha maternal dos seus conselheiros.
Sendo verdade que sua excelência tem direito a descanso semanal – assistindo a uma boa e televisionada partida de ténis do “Open Estoril” – é preocupante a desatenção que a sua governação tem dado ao dossier na Universidade Sénior, nomeadamente às questões protocolares, cuja inexistência dificulta a colaboração entre as partes. Porque, se não fossem o espirito de boa vontade e o relacionamento pessoal entre gente politicamente atenta mas desinteressada, a colaboração camarária seria completamente nula.
Depois das provas dadas e dos resultados conseguidos junto da nossa população “menos nova”, é incompreensível a falta do apoio institucional à Universidade Sénior de Peniche por parte da Câma Municipal - mesmo por incúria ou por desleixo, como alguém internamente justificou.
Basta saber o que se passa noutros municípios onde existem Universidades Séniores. Aí, provávelmente, também existirão corações rancorosos em gente vestida de preconceitos bacocos. Aí, naturalmente, nem tudo é laranja, rosa ou vermelho. Mas,uma coisa é certa, à terceira idade têm sido dadas condições para (sobre)viver condignamente, que vão muito além do autocarro para um agradável passeio de “merendeiro às costas” …
... é um video que honra qualquer blogue. Apesar de modesto, O Cerro do Cão merece essa honra. Quanto mais não seja para permitir o visionamento desta obra prima, feita por amor.
Falar sériamente sobre prostituição é quase tão difícil como abordar o tema da bruxaria. Quero dizer, são duas actividades vulgarizadas, mas quase sempre (hipócritamente) renegadas por quem as pratica: tanto prestadores como, especialmente, utentes dos serviços. O Estado, esse, continua respeitando a sua histórica política da avestruz, se bem que, de vez em quando, uma ou outra corporação espreite para fora do buraco e mande uma ou duas assobiadelas, para o lado, claro!Desta vez foi o sindicato do SEF (Serviço de Fronteiras) que, reunido em congresso, alerta o governo da nação sobre os dinheiros que correm na prostituição: «num só ano, os impostos não liquidados (pelas casas de alterne), que não passam pelos crivos do Estado, davam para pagar a auto-estrada entre Amarante e Bragança». Apesar da modéstia destes números, de que se pode fácilmente discordar pela leitura rápidas das páginas de "convívio" do CManhã e JN, eu diria, como o meu amigo Xoaquim: "Yo no creo en brujas, pero que las hai, hai."
E, assim sendo, porque raio é que não se faz o aeroporto de Alcochete à conta destas actividades a quem o Fisco muito tem "perdoado" ? Afinal quem paga são os mesmos (contribuintes) ... indirectamente, mas pagam!
No tempo em que a caça era uma arte, os caçadores serviam-se de dois animais auxiliares para melhorar a captura de coelhos e lebres: o furão - género de rato grande ou doninha que entrava nas tocas, obrigando-os a saír, e o podengo - o cão maravilha das maravilhas na arte de encontrar tocas e animais. O (grande) problema é que estes dois animais, quando próximos um do outro, estavam sempre desassossegados, em constante provocação.Hoje, o furão está proíbido e os podengos devem estar casa, equipados de pantufas e coleirinhas anti-pulga, há espera que passe a moda dos labradores, rottweillers e pitbulls.
Vem esta diversão a propósito da cena protagonizada, sexta-feira passada no jornal da TVI, pela jornalista Manuela Guedes e pelo advogado Marinho Pinto. Tanto uma, como outro, fazem agora da (pela) sua vida uma quixotesca cruzada: contra o Poder e contra os Poderes, respectivamente. E, quais "furões" e "podengos" entram nas "tocas" e nos "rastos" da ignomínia, da bufaria, da violação, da injustiça e sabe-se lá mais o quê. Eles fazem saltar as lebres: por encomenda, por vingança, por loucura ou por ambição. Mas fazem-no. O pior é que há lebres e há gatos. E, às vezes, há elefantes... mas isso já é caça grossa. Brancos ou não, os elefantes têm muito peso e andam sempre em manadas, protegendo-se ! Assim, percebe-se melhor o vídeo da(s) triste(s) figura(s). Só não há o Caçador. Mas isso é mais uma mêtafóra da nossa república.
Acabou a época 2008/2009. Um campeonato, como disse o senhor Costa, "muito mais competitivo que o ano passado já que, desta vez o Benfica ficou (só) a onze pontos ..." É assim que fala um treta-campeão !
Os avanços tecnológicos - tanto no mundo real, como no virtual - também são movidos pela força da atração do homem (e mulher, depois) por sexo e pornografia.
Apesar do mau gosto que abunda na maioria dos sites pornográficos, há "net-sacanagem" elegante e até inteligente. Vamos lá, então, saber os dados da audiência na web de maneira criativa.
Se calhar não devia passar isto antes das eleições autárquicas. Não tarda nada, os "marketeiros" do mostrar como muito o pouco se faz em Peniche, estão aí com mais uns números e gráficos locais em www.penix.com