quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Biofornication
Será que consumimos demasiado oxigénio quando...?
E lavar os preservativos depois de usados, pode considerar-se reciclagem?
E limpar com paninhos (lembram-se?) em vez de lenços ou guardanapos de papel?
Nunca tinha pensado que fazer o amor tinha tantas eco-implicações.
Eu vou seguir os conselhos do livro, e, se, entretanto, não se me acabarem as pilhas, para o ano abato os meus créditos de carbono no IRS.
E limpar com paninhos (lembram-se?) em vez de lenços ou guardanapos de papel?
Nunca tinha pensado que fazer o amor tinha tantas eco-implicações.
Eu vou seguir os conselhos do livro, e, se, entretanto, não se me acabarem as pilhas, para o ano abato os meus créditos de carbono no IRS.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Acordai, homens que dormis
Acordai, homens que dormis
A embalar a dor
A embalar a dor
Dos silêncios vis
Vinde no clamor das almas viris
Arrancar a flor que dorme na raiz
Acordai
Acordai, raios e tufões
Que dormis no ar
Que dormis no ar
E nas multidões vinde incendiar lastros e canções
As pedras e o mar, o mundo e os corações
Acordai
Acendei d’almas e de sóis
Este mar sem cais
Este mar sem cais
Nem luz de faróis
E acordai depois nas lutas finais
Os nossos heróis que dormem nos covais
Acordai
A embalar a dor
A embalar a dor
Dos silêncios vis
Vinde no clamor das almas viris
Arrancar a flor que dorme na raiz
Acordai
Acordai, raios e tufões
Que dormis no ar
Que dormis no ar
E nas multidões vinde incendiar lastros e canções
As pedras e o mar, o mundo e os corações
Acordai
Acendei d’almas e de sóis
Este mar sem cais
Este mar sem cais
Nem luz de faróis
E acordai depois nas lutas finais
Os nossos heróis que dormem nos covais
Acordai
Ouvir o poema de José Gomes Ferreira com música de Fernando Lopes Graça
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
O mar vai bater na rocha
Nesta altura do campeonato, ninguém duvida que os impostos vão subir - independentemente da côr do fraque do cobrador.
Se a lógica de crise sobreviver a outros interesses, o IVA, porque imposto sobre consumo, deverá ser o mais penalizado.
Então, se houver honestidade intelectual e honradez política, as preocupações com o Social deverão reflectir-se na despenalização dos produtos básicos à vida humana, por contrapartida do agravamento de consumos/satisfações de segundas necessidades.
Ou será justo irmos a um espectáculo qualquer (ex. festival de música) e pagarmos à entrada o Iva à mesma taxa de 6% que se paga na compra de pão, leite, água, peixe, etc.?
Vale a pena lembrar o Calimero?
Então, se houver honestidade intelectual e honradez política, as preocupações com o Social deverão reflectir-se na despenalização dos produtos básicos à vida humana, por contrapartida do agravamento de consumos/satisfações de segundas necessidades.
Ou será justo irmos a um espectáculo qualquer (ex. festival de música) e pagarmos à entrada o Iva à mesma taxa de 6% que se paga na compra de pão, leite, água, peixe, etc.?
Vale a pena lembrar o Calimero?
domingo, 26 de setembro de 2010
sábado, 25 de setembro de 2010
Chez Pilão
"Ó Matos, ó Pires, são quatro da manhã e o pessoal do PAIGC está furioso a bater à porta, pá!"
"Tá no ir. Vamos pela janela, goss goss!"
Foi esta, em 25 de Setembro de 1974, a última ordem que dei na tropa.
Poucos dias antes, tinhamos concluído as árduas negociações do campo de minas de Bissau com o PAIGC. A minha CCAÇ. 4747 estava praticamente em casa e eu só daí a três dias é que teria hipótese de pegar boleia no voo TAP-qualquer-coisa e saír dali para fora.
Por isso, na noite anterior, depois do jantar - esquecendo completamente que se festejava por toda a cidade o aniversário da Independência da Guiné Bissau - realizámos o briefing da "operação Pilão" na esplanada do Solmar(?), passámos pela boite "Chez Toi" onde iniciámos as hostilidades com as as nossas conhecidas europeias.
Depois, já em pleno bairro Pilão, bem despreocupados, percebemos finalmente o que aquela África tinha de melhor: a sua mulher.
E ali estivemos, durante as quatro ou cinco horas mais emocionantes daquele terrível ano, sem medos civis ou receios militares.
Poucos dias antes, tinhamos concluído as árduas negociações do campo de minas de Bissau com o PAIGC. A minha CCAÇ. 4747 estava praticamente em casa e eu só daí a três dias é que teria hipótese de pegar boleia no voo TAP-qualquer-coisa e saír dali para fora.
Por isso, na noite anterior, depois do jantar - esquecendo completamente que se festejava por toda a cidade o aniversário da Independência da Guiné Bissau - realizámos o briefing da "operação Pilão" na esplanada do Solmar(?), passámos pela boite "Chez Toi" onde iniciámos as hostilidades com as as nossas conhecidas europeias.
Depois, já em pleno bairro Pilão, bem despreocupados, percebemos finalmente o que aquela África tinha de melhor: a sua mulher.
E ali estivemos, durante as quatro ou cinco horas mais emocionantes daquele terrível ano, sem medos civis ou receios militares.
Até chegarem os outros... os da casa.
(Pintura de Augusto Trigo)
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Parabéns à prima
"Sentia uma vontade violenta de me desmoronar em ti. Não, não era fazer amor. Fazer amor não existe, porra, o amor não se faz. O amor desaba sobre nós já feito, não o controlamos - por isso o sistema se cansa tanto a substituí-lo pelo sexo, coisa gráfica, aparentemente moldável. Também não era foder, fornicar, copular - essas palavras violentas com que tentamos rebentar o amor. como se fosse possível. Como se o amor não fosse exactamente essa fornicação metafísica que não nos diz respeito - sofremos-lhe apenas os estilhaços, que nos roubam vida e vontade. Eu queria oferecer-te o meu corpo para que o absorvesses no teu. para que me fizesses desaparecer nos teus ossos. Eu, educado no preceito alimentar de que os rapazes comem as raparigas, depois de uma vida inteira de domínio dos talheres queria agora ser comido por ti.Queria entregar-me nas tuas mãos."
Inês Pedrosa - in Fazes-me Falta
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Oye como vamos
Hoje era suposto celebrar a chegada do Outono com música, poesia, fotografia ou qualquer outra coisinha deprimente bem condizente com a época que começa e, especialmente, com o que parece estar à nossa espera.
Eis senão quando, senti um género de big-bang psicológico e plantei no blogue esta pequena maravilha da técnica, que adoptei como a minha peça favorita para visitar sempre que a corrupção engorde o poder, a injustiça triunfe, o precipício se aproxime, enfim, sempre que a Luz se vá extinguindo.
Eis senão quando, senti um género de big-bang psicológico e plantei no blogue esta pequena maravilha da técnica, que adoptei como a minha peça favorita para visitar sempre que a corrupção engorde o poder, a injustiça triunfe, o precipício se aproxime, enfim, sempre que a Luz se vá extinguindo.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Os carrilhões do Carrilho
Ó Manuel Maria, então depois de:
"(Expresso):Fala da necessidade de um projeto coletivo, com o propósito de "deixarmos de ser o país onde nada parece possível". Ainda há esperança? (MMCarrilho):Acho que sim. Procuro afastar-me dos otimismos bacocos e dos pessimismos catastrofistas. São siameses: uns apostam que tudo se resolve sem se saber como, outros veem uma catástrofe completa. A pior reação que se tem tido aos acontecimentos dos últimos anos é esta espiral de demagogia."
e de mais este restinho (só) no jornal Expresso,o camarada vem para a rua dizer que: "ah e tal só soube da minha demissão pela imprensa..."?
No PS, o pessoal já está habituado às suas filosofantes controvérsias "d'agent provocateur". Mas, quando se cospe na mão que dá o pão, das duas uma: ou se tem carrilhões para assumir as consequências ou fica-se para a história como (mais) um mariazinha qualquer.
e de mais este restinho (só) no jornal Expresso,o camarada vem para a rua dizer que: "ah e tal só soube da minha demissão pela imprensa..."?
No PS, o pessoal já está habituado às suas filosofantes controvérsias "d'agent provocateur". Mas, quando se cospe na mão que dá o pão, das duas uma: ou se tem carrilhões para assumir as consequências ou fica-se para a história como (mais) um mariazinha qualquer.
N'est-ce pas, ambassadeur?
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Deputações
domingo, 19 de setembro de 2010
A bem da Nação
Depois de assistir a esta mensagem da ministra da Educação, digam lá se não dá vontade de voltar à escola e tentar ser um orgulho da Nação?
sábado, 18 de setembro de 2010
Futuro
O que nos espera e o que será desejável para o futuro da Humanidade.
De uma forma simples de perceber. Tão simples, que até nos faz desconfiar (mais ainda) dos verdadeiros propósitos de quem manda e pode neste mundo.
(SUBTITLES: legendar Portuguese)
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Bruna - a real
Penicheiros, a confirmar-se esta notícia, a cultura musical da nossa terra vai, finalmente, melhorar.
A mim, só me resta desejar que a senhora professora ainda tenha umas horitas para dar música na Universidade Sénior, e piano, que é o meu sonho!Por isso, (só pode ser) bem vinda, professora Bruna!
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Faites vos jeux
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Sapo to' o iha Timor Leste
Hoje, o Sapo chegou ao outro lado do mundo.
Bilingue (português e tétum), o portal Sapo Timor quer, também, contribuir para o desenvolvimento da lingua e cultura portuguesas.
Bilingue (português e tétum), o portal Sapo Timor quer, também, contribuir para o desenvolvimento da lingua e cultura portuguesas.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Custa, não custa?
Entre Junho de 2006 e Junho 2010, o espaço fronteiro ao Campo do Baluarte, - depois de a Câmara Municipal de Peniche ali ter feito um investimento superior a 400.000 €uros - serviu: como recinto de feiras por um dia em cada dez meses de um ano civil e por sete ou oito dias em cada mês de Agosto por ocasião das festividades em honra de Nª Sª da Boa Viagem.
Nos restantes mil trezentos e sessenta dias serviu a poiso de gaivotas, auto-caravanas, veículos de longo curso e a todo o tipo de utilização gratuita.
Se, à (justificada) contestação da relação custo/benefício deste investimento, pré-condenado devido às obras do Fosso, logo surgiram as habituais palavras de ordem descontextualizadas da rapaziada afecta à governação comunista, era bom que agora, os mesmos de ontem ou outros de hoje, admitam a perdulariedade da, até agora, única obra nascida do imaginário comunista que gere este concelho há cinco anos.
Se, à (justificada) contestação da relação custo/benefício deste investimento, pré-condenado devido às obras do Fosso, logo surgiram as habituais palavras de ordem descontextualizadas da rapaziada afecta à governação comunista, era bom que agora, os mesmos de ontem ou outros de hoje, admitam a perdulariedade da, até agora, única obra nascida do imaginário comunista que gere este concelho há cinco anos.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Desgaste rápido?
O meu relacionamento familiar com alguns dos antigos "craques" do futebol permitiu-me perceber o que representou a "passagem à reforma desportiva" da maioria dos atletas dos futebois de antigamente. Tecnicamente, era simples: continuavam a correr (pela vida), a chutar (uma profissão qualquer) e a suar (as estopinhas) para, pelo menos, não baixarem de divisão socio-económica.
Agora não. Para além de contratações bem mais proveitosas - com descontos para a reforma - há as publicidades, as escolinhas de futebol, o sad-secretariado técnico, o pato-bravismo, o negócio politico da imagem, os off-shores, as fundações e todo o resto do empreendedorismo lícito disponibilizado pelos bem pagos magos dos impostos.
Por isso, há seis anos, um futebolista internacionalmente reconhecido pôde dar-se ao luxo de renunciar à selecção nacional. Por isso, nas últimas eleições legislativas, um dos melhores futebolistas portugueses driblou os caça-fantasmas políticos. E por isso, gorou-se a esperança legítima de se poder renovar a gestão do futebol nacional: é o que dá brincar com o fogo!
domingo, 12 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
MERDA II
A intenção é fazer desta postagem a minha última referência ao tema Selecção Nacional / Carlos Queiroz.
Por isso, de novo, o titulo ser daqueles em bom português (quando se percebe tudo, logo na primeira sílaba).
Para a blogoposteridade, o CerrodoCão associa-se aos movimentos de opinião contra a merda de solução que se vislumbra para o problema.
Sobre o futuro, já o sabemos há muito, o segredo está em habituarmo-nos a viver num país que mete água por todo o lado.
Mutatis mutantis!
terça-feira, 7 de setembro de 2010
MERDA
A intenção é fazer desta postagem a minha última referência ao processo Casa Pia.
Por isso o titulo ser daqueles em bom português (quando se percebe tudo, logo na primeira sílaba).
Para a blogoposteridade, o CerrodoCão associa-se aos movimentos de opinião sobre o que já se chama de merda na ventoínha, na firme convicção de que a merda de hoje fertilizará o amanhã.
Mutatis mutantis!
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
El sapo cagon
Por falar em sapos, assistam a este miminho doméstico sobre os problemas do desencantamento.
domingo, 5 de setembro de 2010
Sap'Aniversário
O SAPO faz 15 anos.
Parabéns a todos os que, diáriamente, o mantêm vivo: em Portugal, em Angola, em Cabo Verde e em Moçambique.
Continuem o encantamento!
sábado, 4 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Querer é poder
Cada vez mais (todos) sabemos que o futuro da Terra está nas nossas mãos.
Os avisos do mundo científico confirmam-se em perigosa ascensão.
As mensagens de apelo à mudança vão-se multiplicando.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Conamain
Ainda o tiroteio aos pés da selecção nacional de futebol, ou como é mijar fora do penico nos controlos anti-doping, ou como Carlos Queiroz e a Autoridade desportiva (há quem lhe chame política) diferem em cinco páginas (da 16ª à 21ª) do que conamain significa em calão futebolístico.
Vamos lá cambada, continuem!
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Filhos da praia?
Hoje não resisti a este vídeo que tão bem retrata as "baralhações" linguísticas normalmente ocorridas em terras de turismo como a nossa: onde por haver "sun e beach" não teria, necessáriamente, que haver "sons of a bitch". Mas que os há, há!
Subscrever:
Mensagens (Atom)