... não se olha o dente |
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Portugal - The five S paradise
De vez em quando "a mais velha profissão do mundo" serve, também, para lançar cortinas de fumo sobre factos e realidades bem mais carentes de resolução pelo drama social que representam - sem dúvida bem mais desprestigiante para os "sacred powers" governantes do que para o/as envolvido(a)s.
É neste contexto que surge a recente aprovação do Parlamento Europeu de uma recomendação aos estados da UE para criminalizar a compra de serviços sexuais a prostitutas com menos de 21 anos.
É neste contexto que surge a recente aprovação do Parlamento Europeu de uma recomendação aos estados da UE para criminalizar a compra de serviços sexuais a prostitutas com menos de 21 anos.
A acreditar(...) no falatório partidário, parece que Portugal (será o tal país a que se refere o deputado Luis Montenegro?) não tenciona alinhar por este aconselhamento. E bem. Fundamentalmente, pela ineficácia secular da maioria das proibições, recomendadas ou legisladas, no mundo da prostituição.
Ironizando (ou não), o futuro dirá se os operadores turísticos, nórdicos e aparentados, não aproveitarão essa (des)graça dos costumes portugueses para promoverem (tipo sueste asiático) o turismo no nosso ALLqualquer-coisa publicitando:
"Portugal : the "five S paradise" - Sun, Sea, Sand, Sardine and Sex"
"Portugal : the "five S paradise" - Sun, Sea, Sand, Sardine and Sex"
A ver vamos...
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Porque a vida (dos portugueses) são dois dias e o Carnaval do país são três
. . . e como diz o outro, "a vida quotidiana das pessoas não está melhor, enquanto que a vida do país está muito melhor" e estamos nos últimos dias para a chegada do "transe" em que cai o país (ou os portugueses?) ajudando-o(s) a esquecer a miserabilidade galopante decretada pelo Governo em funções, então toca a aprender dançar a coreografia de um dos hits carnavalescos do Brasil, cuja letra também não nos será nada estranha...
Prá semana, a música será outra!
Prá semana, a música será outra!
Eu já não sei o que fazer
Duro, pé-rapado e com o salário atrasado
Ah, eu não tenho mais pra onde correr
Já fui despejado, o banco levou o meu carro
Agora vou conversar com ela
Será que ela vai me querer?
Agora vou saber a verdade
Se é dinheiro ou se é amor ou cumplicidade
Duro, pé-rapado e com o salário atrasado
Ah, eu não tenho mais pra onde correr
Já fui despejado, o banco levou o meu carro
Agora vou conversar com ela
Será que ela vai me querer?
Agora vou saber a verdade
Se é dinheiro ou se é amor ou cumplicidade
Eu não tenho carro, não tenho teto
E se ficar comigo é porque gosta
Do meu ranranranranranranran lepo lepo
É tão gostoso quando eu ranranranranranranran o lepo lepo
E se ficar comigo é porque gosta
Do meu ranranranranranranran lepo lepo
É tão gostoso quando eu ranranranranranranran o lepo lepo
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
domingo, 23 de fevereiro de 2014
sábado, 22 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Os meus (seis) anos de resilência
Tal como digo na minha apresentação pessoal, em 20 de Fevereiro de 2008, iniciei este blogue como consequência lógica dos meus objectivos de vida de reformado: conservar o corpo, purificar a alma e agitar a mente através da boa disposição.
Decorridos seis anos, sinto que este combate contra a PDI vai dando (cada vez mais) trabalho suficiente para manter os padrões a que me comprometi.
É verdade que a época em que vivemos - rica em injustiças sociais e prenhe de péssimos actores políticos - tem facilitado (infelizmente) o comentário e a opinião de quem, como eu, reage fácil ao despotismo da incoerência e à tirania da prepotência reinantes.
No entanto, ainda que quixotesco, é um desassossego diário que procuro partilhar e que, sem qualquer narcisismo, me vai fazendo sentir vivo.
Resta-me agradecer a quem, de vez em quando, passa aqui pelo Cerro: sei que o vento nem sempre é de feição, mas aqui, só o mar é que enrola (na areia)...
É verdade que a época em que vivemos - rica em injustiças sociais e prenhe de péssimos actores políticos - tem facilitado (infelizmente) o comentário e a opinião de quem, como eu, reage fácil ao despotismo da incoerência e à tirania da prepotência reinantes.
No entanto, ainda que quixotesco, é um desassossego diário que procuro partilhar e que, sem qualquer narcisismo, me vai fazendo sentir vivo.
Resta-me agradecer a quem, de vez em quando, passa aqui pelo Cerro: sei que o vento nem sempre é de feição, mas aqui, só o mar é que enrola (na areia)...
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Porque tudo o mais são tretas
31 anos depois, Fernando Tordo ganhou (?) coragem e deixou ESTE país de merdosos.
Ai como doi a cobardia!
Ai como doi a cobardia!
Na minha vida tive palmas e fracassos
Fui amargura feita notas e compassos
Aconteceu-me estar no palco atrás do pano
Tive a promessa de um contrato por um ano
A entrevista que era boa
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Na minha vida tive beijos e empurrões
Esqueci a fome num banquete de ilusões
Não entendi a maior parte dos amores
Só percebi que alguns deixaram muitas dores
Fiz as cantigas que afinal ninguém ouviu
E o meu futuro foi aquilo que se viu
[Refrão:]
Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar
Na minha vida fiz viagens de ida e volta
Cantei de tudo por ser um cantor à solta
Devagarinho num couplé pra começar
Com muita força no refrão que é popular
Mas outra vez a triste sorte não sorriu
E o meu futuro foi aquilo que se viu
[Refrão]
Na minha vida fui sempre um outro qualquer
Era tão fácil, bastava apenas escolher
Escolher-me a mim, pensei que isso era vaidade
Mas já passou, não sou melhor mas sou verdade
Não ando cá para sofrer mas para viver
E o meu futuro há-de ser o que eu quiser
[Refrão]
Fui amargura feita notas e compassos
Aconteceu-me estar no palco atrás do pano
Tive a promessa de um contrato por um ano
A entrevista que era boa
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Na minha vida tive beijos e empurrões
Esqueci a fome num banquete de ilusões
Não entendi a maior parte dos amores
Só percebi que alguns deixaram muitas dores
Fiz as cantigas que afinal ninguém ouviu
E o meu futuro foi aquilo que se viu
[Refrão:]
Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar
Na minha vida fiz viagens de ida e volta
Cantei de tudo por ser um cantor à solta
Devagarinho num couplé pra começar
Com muita força no refrão que é popular
Mas outra vez a triste sorte não sorriu
E o meu futuro foi aquilo que se viu
[Refrão]
Na minha vida fui sempre um outro qualquer
Era tão fácil, bastava apenas escolher
Escolher-me a mim, pensei que isso era vaidade
Mas já passou, não sou melhor mas sou verdade
Não ando cá para sofrer mas para viver
E o meu futuro há-de ser o que eu quiser
[Refrão]
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
À consideração de suas excelências
Pelas minhas contas, estaremos a pouco mais de 3 meses para as Eleições Europeias.
Então, pouco tempo deve faltar para começar o risco de nos cruzarmos com aquela dúzia de políticos que pouco nos visitam em tempo de vacas gordas, mas sempre nos querem cumprimentar pessoalmente quando cheira a voto.
Ora bem. Achando eu que a situação do país tem muito a ver com a incompetência governativa das dinastias políticas que nos retiraram os reais poderes da Democracia conquistada em Abril/74, proponho que mostremos a essa gente o nosso repúdio por essa apropriação indevida.
E, se recusar qualquer contacto com os agentes do actual sistema, será já uma boa iniciativa, se os apuparmos e vaiarmos, ainda melhor será.
Por isso, hoje deixo aqui o esquema do assobio - daquele forte e estridente com que os pastores tratam o gado.
Aprendam e pratiquem. Não vão faltar oportunidades...
Então, pouco tempo deve faltar para começar o risco de nos cruzarmos com aquela dúzia de políticos que pouco nos visitam em tempo de vacas gordas, mas sempre nos querem cumprimentar pessoalmente quando cheira a voto.
Ora bem. Achando eu que a situação do país tem muito a ver com a incompetência governativa das dinastias políticas que nos retiraram os reais poderes da Democracia conquistada em Abril/74, proponho que mostremos a essa gente o nosso repúdio por essa apropriação indevida.
E, se recusar qualquer contacto com os agentes do actual sistema, será já uma boa iniciativa, se os apuparmos e vaiarmos, ainda melhor será.
Por isso, hoje deixo aqui o esquema do assobio - daquele forte e estridente com que os pastores tratam o gado.
Aprendam e pratiquem. Não vão faltar oportunidades...
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Porque mascas, Jesus?
A empresa de publicidade Del Campo Saatchi & Saatchi quis mostrar que mascar pastilha elástica não transmite imagem negativas, mas sim uma boa primeira impressão lançou recentemente o vídeo da campanha criada para a Beldent.
Assim, durante um dia, 481 pessoas participaram na experiência, frente a uma face inexpressiva e outra que apresentava movimentos musculares (mascar), as pessoas foram visivelmente mais atraídas pelo movimento. Além disso, o mascar também transmitiu uma imagem de descontracção, flexibilidade e até irreverencia que, dentro do contexto das perguntas, deram resultados bastante positivos, o resultado demonstrou que em 73% dos casos, mascar pastilha elástica causa melhor impressão.
Dentre as perguntas estavam: “Qual deles parece ter mais amigos?”, “Qual deles parece ter mais amigos imaginários?”, “Qual deles parece ser mais convidado para festas?”, “Qual deles é o policia mau?”, “qual desses patrões te daria um aumento?” e por aí fora.
Confiram:
domingo, 16 de fevereiro de 2014
O pássaro azul de Bukwoski
há um pássaro azul no meu coração
que quer sair
mas eu sou demasiado esperto,
só o deixo sair à noite
por vezes
quando todos estão a dormir.
digo-lhe, eu sei que estás aí,
por isso
não estejas triste.
depois ,
coloco-o de volta,
mas ele canta um pouco lá dentro,
não o deixei morrer de todo
e dormimos juntos
assim
com o nosso
pacto secreto
e é bom o suficiente
para fazer um homem chorar,
mas eu não choro,
e tu?
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Camões tinha razão
"(amor)
é um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder."
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder."
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
O furdúncio de D. Roberto
Pr'aí há meio século (já? meu Deus...) um dos primeiros discos que experimentei no toca-discos Readers Digest que havia lá em casa, foi "o calhambeque" de Roberto Carlos.
De então para cá, não sendo RC um cantautor das minhas preferências, também não posso dizer que o ignorasse, não.
Confesso até que, de vez em quando, dele aparece sempre qualquer coisa que, ou pela letra ou pela música, sempre me apraz ouvir. Ouvir e ver - como aquele seu espectáculo em Março/2006 na cidade de Guimarães.
Confesso até que, de vez em quando, dele aparece sempre qualquer coisa que, ou pela letra ou pela música, sempre me apraz ouvir. Ouvir e ver - como aquele seu espectáculo em Março/2006 na cidade de Guimarães.
Pois bem, esta lengalenga vem a propósito de uma certa inveja que a jovialidade deste senhor com setenta e tal anos me causa quando, por exemplo, aparece a brindar o mundo em brincadeiras como a que hoje publico.
É claro que a versão escolhida podia ter sido outra, mas, porra, o blogue é meu e, como diz a letra, "quando ela chega é um furdúncio adoidado"...
É claro que a versão escolhida podia ter sido outra, mas, porra, o blogue é meu e, como diz a letra, "quando ela chega é um furdúncio adoidado"...
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Maîstre Sócrates - doutor engenheiro
Confesso que tinha previsto outra coisa para publicar hoje, mas, de repente, apareceu-me este convite pelo monitor a dentro e não resisti.
Sócrates (o José) e o seu mestrado e doutoramento em políticas públicas. Logo esta 5ª feira, dia 13 - o dia que eu tinha prometido à minha mulher irmos a Alcochete aos saldos no Freeport.
Porra pá, nem reformado me deixas em paz!
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Vernaculizando
"Ao fim e ao cabo, acho que nos devemos sentir felizes por vivermos neste país!
É que, pelo menos a nossa satisfação sexual está garantida:
todos os dias há f*d*..."
domingo, 9 de fevereiro de 2014
sábado, 8 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Grandes curtas
... em exibição nos sítios do costume!
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
O CEO pode esperar
Em 05/Março/2001 o então ministro do Equipamento Social, Jorge Coelho, demitiu-se do cargo na sequência do acidente registado no dia anterior na ponte entre
Entre-os-Rios e Castelo de Paiva, em que um autocarro e duas viaturas ligeiras caíram ao rio Douro após ter ruído o
tabuleiro da ponte, causando a morte a 59 pessoas.
Na altura, Jorge Coelho explicou que a sua demissão surgia como inevitável tendo em conta a forma como
entendia «o conceito do exercício de poder» e considerando que «a culpa
não pode morrer solteira» afirmando, também, «não brincar com coisas sérias», lembrando que que «andava na política há muitos anos».
Provavelmente, todos estes considerandos pessoais, aliados à vontade de participar na base da resolução de problemas semelhantes à causa material da sua demissão, tê-lo-ão influenciado a elaborar o plano estratégico do grupo construtor Mota-Engil e, posteriormente, a aí desempenhar o cargo de executivo máximo de CEO.
Vem tudo isto a propósito do vergonhoso recente episódio com um acidentado de Chaves que andou 400 Kms até ser recebido num hospital de Lisboa (depois de ter sido recusado nos do Porto e Coimbra).
E vem a propósito porque, contrariamente aos desmentidos governativos, os portugueses são diariamente testemunhas/cobaias do péssimo tratamento matemático que lhes é dado por um Serviço Nacional de Saúde sem meios materiais e humanos por força da régua de cálculo de um governo insensível irresponsável e desumano.
Vem a propósito porque se o ministro Paulo Macedo fosse politicamente sério, só lhe restaria uma solução: demitir-se!
Nem que fosse para, depois (como o "outro") elaborar um plano estratégico qualquer a um desses grupos de saúde que querem "comprar" o SNS.
O resto pode vir depois - o CEO pode esperar!
Vem tudo isto a propósito do vergonhoso recente episódio com um acidentado de Chaves que andou 400 Kms até ser recebido num hospital de Lisboa (depois de ter sido recusado nos do Porto e Coimbra).
E vem a propósito porque, contrariamente aos desmentidos governativos, os portugueses são diariamente testemunhas/cobaias do péssimo tratamento matemático que lhes é dado por um Serviço Nacional de Saúde sem meios materiais e humanos por força da régua de cálculo de um governo insensível irresponsável e desumano.
Vem a propósito porque se o ministro Paulo Macedo fosse politicamente sério, só lhe restaria uma solução: demitir-se!
Nem que fosse para, depois (como o "outro") elaborar um plano estratégico qualquer a um desses grupos de saúde que querem "comprar" o SNS.
O resto pode vir depois - o CEO pode esperar!
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
domingo, 2 de fevereiro de 2014
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Subscrever:
Mensagens (Atom)