A poucos dias da realização das Eleições Autárquicas/2021, dei por mim a imaginar o que seria de Peniche se o eleitorado do concelho renovasse, por mais quatro anos, o mandato ao Grupo de Cidadãos por Peniche, à frente, quer da Câmara Municipal, quer na Freguesia da cidade.
Naturalmente que, face ao realizado no actual mandato autárquico (inclusivé os mais recentes trabalhos de encher-o-olho), a resposta surge tão óbvia que nem me atrevo a conjecturá-la.
Tanto no plano económico, como, principalmente, no sócio-cultural, Peniche precisa de, definitivamente, dar o salto qualitativo.
As filosofias da gestão autárquica dos últimos dezasseis anos contribuíram muito pouco para que, à evolução infra-estrutural dos anos mais anteriores e readaptações da economia local, se seguisse a (urgente) progressão social e cultural da população, nomeadamente, dando continuidade à elevação educacional decorrente do aumento dos níveis de escolaridade mínima obrigatória.
Contrariando algum basismo peninsular, defendo que quantidade não significa qualidade. Então, por omissão ou opção, não importa(…), o certo é que, abandonar desleixadamente os patrimónios ambiental, cultural e histórico de Peniche, tem sido um crime lesa-concelho.
Portanto, espero (desejando sinceramente) que, primeiro, no próximo dia 26, a maioria dos penicheiros provem a sua maturidade democrática, votando.
Depois, que o façam de modo a pôr fim ao menosprezo social e à sub-cultura que lhe têm prestado a incompetência petulante do actual despotismo que governa a Autarquia, que nunca soube – ou quis saber - o verdadeiro alcance da palavra Futuro e ousa prometê-lo agora.
As mudanças e os futuros não se prometem; realizam-se.
Por isso, É TEMPO DE AGIR!